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Servidores da Casan de Chapecó vão paralisar atividades na quarta-feira

Em Chapecó a paralisação será na quarta-feira, dia 14

Imagem: Casan/ Assessoria de Comunicação

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente de Santa Catarina (Sintaema) realizou na última sexta-feira (02), um estado de greve com funcionários da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan). Como parte do movimento, na próxima quarta-feira (14), o atendimento ao público será suspenso das 8h às 12h em todas as agências da estatal no Oeste Catarinense.

Os servidores de toda a região irão se reunir em frente a nova agência de Chapecó, na antiga Ervateira Ponto, na Avenida General Osório, para protestar contra as duas propostas enviadas pela Diretoria Administrativa da Casan para o Acordo Coletivo de Trabalho enviadas no mês de maio, e pedir um acordo que atenda às reinvindicações da categoria.

O Sintaema critica, principalmente, a exclusão da cláusula de reposição salarial do acordo, que já deveria ter sido assinado pela empresa e pelo sindicato em abril, visto que a data base para o documento é o dia 1º de maio. As alterações na jornada de trabalho,a rediscussão do abono aos assistentes administrativos, e o reajuste salarial abaixo da inflação também são pontos crônicos do impasse.

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O sindicato exige que o presidente da Casan, Laudelino de Bastos, conduza diretamente as negociações com os funcionários, e “repudia de forma veemente as recentes declarações de diretores da empresa envolvendo disputas eleitoreiras entre o governador Jorginho Mello e o ex-governador Carlos Moisés”.

Outra questão em debate é a mudança na cobrança do plano de saúde: conforme a proposta rejeitada pelos trabalhadores, o funcionário teria de pagar o serviço também para os dependentes se quisesse manter o benefício, sem reajuste na mensalidade cobrada atualmente; além de redução na cobertura do plano odontológico, podendo deixar colaboradores de pequenos municípios desassistidos.

Os reajustes do abono de Natal e da gratificação de férias, pagos a título de vale-alimentação, seriam de 3,8%, bem abaixo do INPC de 12 meses fixado em abril deste ano, que foi de 4,91%. Na proposta, não estava previsto aumento no auxílio funeral.

O que diz a Casan

A Casan informou em nota que a direção da companhia esteve reunida na quarta-feira (7) com lideranças sindicais em Florianópolis. Ficou acertado que os acordos coletivos de trabalho atuais ficam mantidos até o final do mês, e que reuniões com representantes da intersindical serão realizadas hoje. A reunião com o sindicato dos engenheiros será na segunda-feira (12), e com o Sintaema na terça-feira (13). Em pauta, estarão os benefícios que a Casan terá capacidade e condições de dar sequência aos colaboradores.

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