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Nem tudo é lixo: saiba as dificuldades da coleta seletiva em Chapecó

(Foto: Larissa Dal Berto/ClicRDC)

No início do mês, a equipe do ClicRDC produziu uma matéria sobre o lixo que é jogado na rua de forma incorreta. Decidimos então, ir mais longe e saber qual a quantidade de lixo produzido em Chapecó, quais as dificuldades encontradas na hora da coleta. O que a legislação brasileira tem a ver com isso. Você sabe?

De acordo com a empresa TOS, que recolhe o lixo em Chapecó, são gerados aproximadamente 4,1 toneladas por mês de resíduos orgânicos. E 500 toneladas de materiais recicláveis, que são coletados e entregues nas associações de catadores.

Se você ficou surpreso com a quantidade de lixo produzida, veja qual é a maior dificuldade encontrada na hora da coleta. Segundo o Volnei D’Agostini, que é o diretor operacional da empresa, “a maior dificuldade encontrada é a má separação dos resíduos”. Com isso, segundo Volnei, todo mundo perde, as associações de catadores, o município e a natureza.

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Um exemplo prático que Volnei destacou foi que, os materiais recicláveis quando misturados com os resíduos orgânicos, são contaminados e perdem seu valor comercial.” Desta forma, quando os materiais são contaminados, não tem como aproveitar da maneira correta.

Sabemos que os contêineres são disponibilizados para que haja a separação. No entanto, em alguns casos isso não acontece. Volnei ainda salientou alguns dos problemas que mais são vistos e que poderiam ser evitados se o lixo fosse separado de forma correta. “Se só fossem depositados materiais recicláveis (embalados) nos contêineres alaranjados, não geraria odor, pois materiais recicláveis não geram odor. Desta forma, não haveria necessidade de fazer uma pré-separação.”

Ele explica ainda que na maioria dos casos a população faz a separação, mas que acabam colocando algum resíduo orgânico, o que contamina os materiais. “Na maioria dos casos as pessoas separam os materiais recicláveis, porém acabam colocando algum resíduos orgânico (resto de alimentação, frutas, verduras, entre outras coisas) contaminando os materiais.”

“A legislação brasileira é clara, alguns resíduos são de responsabilidade do gerador para o destino final adequado. Estes resíduos – como pilhas, baterias, restos de móveis – não podem ser depositados nos contêineres e ou ao lado dos contêineres, isso é uma questão de consciência de cada gerador de querer fazer o correto ou o errado”, finalizou o diretor.

E a dica – além de fazer a separação correta – é a conscientização. Volnei destaca que algumas pessoas que fazem o certo, pagam por quem age de maneira errônea. “Vale salientar que uma porcentagem da população faz correto. Essas pessoas tem nossa admiração e reconhecimento. E servem de exemplo para os demais.”

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