Uma mãe, identificada, procurou o Programa Som e Café News, nesta terça-feira (26), da Rádio Oeste Capital, para denunciar o suposto descaso no atendimento à filha de 13 anos nos hospitais Materno Infantil e Regional do Oeste, em Chapecó.
Segundo o relato, no domingo, a adolescente foi levada ao Hospital Materno Infantil com fortes dores abdominais. Após realizar exames de sangue e urina, além de receber medicação com tramadol, a menina foi liberada para casa sem diagnóstico, mas as dores persistiram.
Na madrugada seguinte, com o agravamento do quadro, a filha foi levada novamente ao hospital. Um médico solicitou um ultrassom, mas, de acordo com a mãe, houve grande demora, pois o profissional responsável estava de sobreaviso. Durante as 12 horas de espera, a adolescente foi medicada com tramadol a cada crise de dor. O exame acabou sendo realizado por um médico que, ainda segundo a mãe, prestou um atendimento insatisfatório.
Após novos exames, a médica de plantão informou que “os exames estavam bons” e que “ia verificar o protocolo a seguir”, o que indignou a mãe. Diante da situação, ela exigiu a transferência da filha para o Hospital Regional do Oeste.
No Regional, a mãe relata ter enfrentado mais dificuldades. Após mais de 24 horas, a adolescente ainda não havia recebido um diagnóstico e precisou ser medicada com morfina.
A cirurgia foi realizada ainda nesta terça-feira, e a menina passa bem.
Contraponto
Em nota, a Secretaria de Saúde de Santa Catarina, em conversa com a administração do Hospital Regional do Oeste, declarou:
“O Hospital Regional do Oeste informa que a paciente foi recebida na madrugada, avaliada pela equipe médica e submetida a exames já pela manhã. Para a realização da tomografia, foi necessário cumprir o período de jejum previsto em protocolo. Desde a chegada, a paciente está sendo acompanhada de forma contínua e cuidadosa por equipe multiprofissional, que segue todos os protocolos assistenciais, assegurando atendimento com qualidade, segurança e atenção integral às suas necessidades.”
O Hospital da Criança, até o fechamento desta matéria, não havia se manifestado.
