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HRO em Chapecó está lotado

Foto: Divulgação HRO

O Hospital Regional do Oeste (HRO) está lotado. A informação foi confirmada nesta quarta-feira (17), via nota divulgada pela assessoria do hospital. Segundo a nota “A taxa de ocupação de leitos no Hospital Regional do Oeste (HRO) mais uma vez superou o índice de 100% de sua capacidade técnica em diversos setores”.

Na última década, o HRO registrou uma crescente demanda por serviços médico hospitalares, de forma que dos 293 leitos disponíveis, mais de 90% de sua totalidade estão ocupados.

As maiores demandas registradas são: UTI Geral, UTI Neonatal, Maternidade, Clínica Cirúrgica e Obstétrica e Sala de Recuperação Pós-Anestésico. Alguns desses setores estão com 100% de sua capacidade instalada com pacientes. Para amenizar a situação, a diretoria técnica adotou medida drástica e baixou mais de 20 pacientes no próprio pronto socorro. A expectativa na gestão de leitos é que a Central de Regulação de Leitos do Estado aponte para onde serão transferidos pacientes que apresentem condições de transferência, até que a situação seja normalizada.

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A diretoria técnica e administração do HRO pede que a comunidade regional busque atendimento no pronto socorro da unidade somente em casos de urgência ou emergência. Ela ressalta que, caso necessário, atendimentos no pronto socorro que necessitarem de internamento e se não houver novos leitos disponíveis, os pacientes poderão ser transferidos para hospitais referenciados pela Central de Regulação de Leitos do Estado de Santa Catarina.

Entenda o funcionamento da regulação/controle de leitos em Santa Catarina

A Central de Regulação do Grande Oeste detém informações em tempo real sobre as internações hospitalares em 34 hospitais com total de 1.386 leitos do SUS. Tais hospitais abrangem 76 municípios da região do Grande Oeste Catarinense. Caso necessário, a Central de Regulação apontará para onde serão transferidos pacientes excedentes de qualquer unidade hospitalar.

Enquanto isso, no HRO há 468 colaboradores que atuam na área de atenção hospitalar aos pacientes, sendo enfermeiros, técnicos  de enfermagem e auxiliares de enfermagem. Mesmo assim estão sendo reforçadas equipes nos setores nevrálgicos como: Pronto Socorro, UTI Geral, UTI Neonatal, Centro Obstétrico e Centro Cirúrgico. Segundo o HRO, tal medida visa manutenção, funcionamento e operacionalidade do nosocômio, afim de evitar colapso no sistema hospitalar. Na primeira semana do mês de junho, o centro cirúrgico teve que suspender por 24 horas os procedimentos eletivos, pois não havia leitos para receber pós-operatório, comprovando a necessidade urgente de novos leitos para atender a demanda.

Conforme a nota, o pronto socorro do HRO é referência em urgência e emergência, ou seja, para casos de alta complexidade, quando o atendimento é a vítimas de acidentes de trânsito e outras demandas complexas. Pacientes que não apresentam grau de risco elevado aguardam mais tempo para procedimentos.

Sistema Manchester

Todo atendimento no pronto socorro do HRO passa pela triagem de classificação do Sistema Manchester. Trata-se do sistema internacional de triagem para pronto socorro ou pronto atendimento. Cada paciente passa por avaliação, em que o mesmo é classificado e identificado de acordo com seu quadro clínico apresentado. Após avaliação, a identificação ocorre por cores, sendo:

Vermelha (emergência), atendimento imediato;

Laranja (muito urgente), atendimento em até 10 minutos;

Amarela (urgente), atendimento em até 60 minutos;

Verde (pouco urgente), atendimento em até 120 minutos;

Azul (não urgente), atendimento em até 240 minutos, podendo haver reavaliação e possível reclassificação, tendo novo tempo dimensionado.

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