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HOJE: Dia do Radioamador (05/11), a jornada de Hilário Miozzo e o fascínio pelas ondas

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HOJE: Dia do Radioamador (05/11), a jornada de Hilário Miozzo e o fascínio pelas ondas
Foto: Divulgação

Em meio às ondas que viajam pelo éter, existe um nome proeminente e respeitado entre os aficionados pela arte do rádio amadorismo: Hilário Miozzo. A história de Hilário é uma narrativa de paixão e perseverança, um testemunho de como a comunicação via rádio pode se tornar um hobby fascinante e uma vocação para toda a vida.

Inícios humildes e desafios superados

A história de Hilário com o rádio começou de maneira inusitada, com a compra de um transceptor de faixa do cidadão de um senhor que mal conhecia. Sem o conhecimento técnico inicial, enfrentou vários desafios, como equipamentos danificados e instalações mal feitas. Essas adversidades, contudo, serviram apenas como os primeiros degraus em sua escalada rumo ao domínio das frequências de HF (High Frequency).

A internet como aliada

A internet, uma ferramenta moderna que Hilário utiliza para estabelecer contatos pelo globo, é encarada com respeito, mas não supera o gosto que ele tem pela comunicação transeptor com transeptor. Ele fala sobre o Ecolink com um brilho nos olhos, explicando como essa tecnologia permite a transmissão de sinais de rádio digitalizados que depois são convertidos em analógicos no destino, mostrando a combinação perfeita entre o antigo e o novo.

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O prazer incomparável do rádio amadorismo

Em seu canto pessoal de rádio, Hilário Miozzo encontra sua maior alegria. Com um olhar técnico e, ao mesmo tempo, poético, ele compartilha histórias de como conversa com pessoas na Alemanha, por exemplo, utilizando-se de frequências como 28,340 kHz, onde o sinal percorre longas distâncias, refletido pela ionosfera, criando uma experiência que ele valoriza por sua autenticidade.

A arte de transmitir

Hilário é meticuloso ao ajustar o volume de seu equipamento durante nossa conversa, evitando interferências e ilustrando sua habilidade em utilizar o transceptor, que serve tanto para transmitir quanto para receber sinais. Ele destaca também a diversidade linguística do rádio amadorismo e a prática da telegrafia, demonstrando a amplitude das possibilidades que o hobby oferece.

Licenças e a comunidade local

O rádio amadorismo é regulado por diferentes classes de licenças — C, B e A — e Hilário enfatiza a importância do conhecimento e da prática contínua, incluindo a telegrafia para os níveis mais avançados. Ele expressa uma ponta de tristeza ao constatar que muitos licenciados em Chapecó não participam ativamente do hobby, rememorando a memória de um grande amigo e parceiro de rádio.

DX: cruzando fronteiras

A emoção de Hilário ao falar sobre DX, a comunicação de longa distância, é contagiante. Ele detalha como através dessas transmissões consegue não apenas estabelecer conexões técnicas, mas também promover a cultura local e criar laços de amizade internacionais.

Tecnologia DMR e contribuição social

Importante também é a menção de Hilário à tecnologia DMR (Digital Mobile Radio), configurada por um colega, que integra a rede de comunicação essencial para a Defesa Civil, exemplificando como o rádio amadorismo pode ser essencial em tempos de crise.

Um convite aberto

Agora aos 73 anos, Hilário Miozzo ainda está ativo no rádio amadorismo, embora prefira atividades menos exigentes fisicamente, como a montagem de antenas. Ele faz um convite aberto a todos que desejam conhecer mais sobre este mundo fascinante, ressaltando que a satisfação encontrada nesse hobby é imensurável. Com os repetidores prontos para ação e uma vida repleta de histórias e experiências, Hilário Miozzo segue transmitindo não apenas sinais, mas uma paixão ardente pelo rádio amadorismo.

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