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Famílias que moram em área de preservação de Chapecó se preparam para mudar de casa e de vida

A mudança é resultado de um longo processo de regularização fundiária

Foto: Diego Antunes/ClicRDC

Depois de sete anos de muita luta, enfim a casa de dona Lucivane Tomaz Figueró agora tem um número. A placa 55 na parede não tem a ver com o endereço, mas sim com o cadastro das famílias que moram às margens do Lajeado São José, próximo a Avenida Leopoldo Sander no Bairro Alvorada e que em breve, serão realocadas em outro espaço.

Quando a dona de casa mudou para o local, a compra do “terreno” foi firmada através de contrato, o que segundo ela, era uma prática comum entre os moradores próximos, só que em seguida começaram os problemas, principalmente relacionados a falta de água, saneamento e energia elétrica. Agora, todos estão na esperança que a situação se normalize o quanto antes.

Nós aqui estamos todos torcendo pra sair o quanto antes. O quanto antes a gente foi realocado, nós queremos ir lá para o terreno que o prefeito vai dar pra nós, mas nós vamos pagar um pouquinho por mês né, e é melhor. Nós estamos torcendo que seja logo, comentou.

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Foto: Arquivo/ClicRDC

Hoje existem duas áreas de terra previstas para receberem as famílias, uma delas fica no Bairro Vila Rica que é para onde Lucivane irá com a família. Segundo a Diretora de Regularização Fundiária e Habitação da Prefeitura, Edy Folle, no caso das famílias da Leopoldo Sander, existem três processos distintos. Um deles  diz respeito aos moradores que estão na faixa de domínio do novo traçado da avenida, o segundo é sobre a titulação das famílias que permanecerão no local e o terceiro, para aqueles que estão instalados próximo da margem do Lajeado, sobre a área de preservação permanente. 

Como são questões muito burocráticas, possivelmente a mudança dessas famílias deva ocorrer até o segundo semestre, mas queremos que tudo se resolva o mais breve possível para que elas estejam regularizadas‘, finalizou a responsável pela pasta da habitação.

Parte dos moradores que serão realocados em outra área. Foto: Diego Antunes/ClicRDC

Macarronada beneficente

Conforme Patrícia da Silva que é uma das moradoras mais antigas do espaço, enquanto a mudança não acontece, ela e os vizinhos estão organizando uma macarronada beneficente para arrecadar um dinheiro que será usado para pagar o transporte das mudanças e também a retirada das casas já que muitas serão desmontadas e reconstruídas no novo local. 

Na verdade  a gente vai fazer mais coisas e organizar um caixa com dinheiro para contratar uma empresa ou empreiteira que consiga desmanchar as casas aqui e fazer no outro terreno” reforçou.

Os ingressos estão sendo vendidos por todos os moradores do grupo e também pelo WhatsApp (49) 984312799.

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