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Em Chapecó: MPSC inaugurou atendimento psicanalítico gratuito para vítimas de violência

Correspondente Regional em Chapecó

A 14ª Promotoria de Justiça da Comarca de Chapecó, em parceria com a Escola de Estudos Psicanalíticos, inaugurou na sexta-feira (24/11) um serviço inovador: atendimento psicanalítico gratuito destinado a vítimas diretas e indiretas de crimes violentos, com ênfase em casos de violência de gênero e abusos sexuais.

O Promotor de Justiça Simão Baran Junior enfatizou que o objetivo do serviço é oferecer suporte psicológico e tratamento psicanalítico sem custos para vítimas de crimes violentos, preenchendo uma lacuna no atendimento individual para terapia na região. A iniciativa é particularmente relevante em casos de violência de gênero e abusos sexuais, áreas em que a negligência às vítimas tem sido uma constante.

“A parceria com a Escola de Estudos Psicanalíticos é um importante ponto de apoio para vítimas no Município de Chapecó. Reconhecemos que, muitas vezes, as vítimas são negligenciadas pelo sistema de justiça criminal, e nosso objetivo é proporcionar um espaço de acolhimento e tratamento especializado”, destacou o Promotor de Justiça.

- Continua após o anúncio -

O lançamento do serviço foi marcado pelo I Seminário sobre Violência e Direitos, que incluiu uma mesa de debates com a participação do Promotor de Justiça Simão Baran Junior e dos psicanalistas Conceição de Fátima Beltrão Fleig, Mario Fleig e Návia Terezinha Patussi.

Návia Patussi, psicanalista presente no evento, enfatizou a importância da abertura do serviço em Chapecó, destacando o compromisso com o resgate do direito à saúde e à expressão, proporcionando um ambiente para fala, escuta atenta e empática para aqueles que sofreram violência.

Desde o início dos atendimentos, aproximadamente há um mês, já foram realizados 16 atendimentos, a maioria envolvendo crianças e adolescentes vítimas de violência sexual e/ou física. Os atendimentos ocorrem em uma sala cedida pelo Ministério Público de Santa Catarina, e os agendamentos são realizados conforme a disponibilidade dos profissionais voluntários. As vítimas podem ser encaminhadas pelas Promotorias de Justiça da comarca, Delegacias de Polícia ou pelos órgãos de atendimento do município.

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