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Draga já removeu 13 mil m³ de lodo do Lajeado São José em Chapecó

Lajeado é a principal fonte de abastecimento de água para o município, saiba mais:

Draga já removeu 13 mil m³ de lodo do Lajeado São José em Chapecó
Foto: Acervo/CASAN

O trabalho de limpeza do lodo no Lajeado São José, principal fonte de abastecimento de água de Chapecó, completa um mês nesta sexta-feira (30). Os motores dos equipamentos de dragagem foram ligados pela Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) no dia 31 de maio. O processo tem como objetivo ampliar a capacidade de reserva na barragem para dar mais segurança hídrica ao município, que historicamente sofre com a estiagem.

O Superintendente Regional de Negócios do Oeste da CASAN, Pery Fornari Filho, explica que a draga opera em horário comercial por cerca de 6 horas por dia. O plano era que esse funcionamento fosse de 8 horas, mas a quantidade de lixo encontrada no fundo do Lajeado tem atrapalhado a produtividade. “São galhos de árvores, garrafas pet, embalagens plásticas, entre outros. Cada vez que encontramos esse tipo de material, a draga precisa parar para fazermos a limpeza”, informa.

Apesar desses contratempos, até agora já foram retirados 13 mil m³ de lodo do Lajeado. Dos 650 m³ coletados por dia, 30% são resíduos sólidos e 70% são água. Todo o material removido é colocado em geobags, bolsas usadas em projetos de proteção ambiental para gerenciar resíduos, a fim de evitar impactos ao meio ambiente. Depois, serão transportados para um aterro hidráulico.

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O trabalho da draga segue por cerca de dois anos e meio. A previsão é que nesse período sejam removidos cerca de 300 mil m³ de lodo da área, que tem 120 mil metros quadrados. É a primeira vez que uma limpeza nesse nível de profundidade é realizada no manancial. Ao final da dragagem, o Lajeado São José terá quatro metros de profundidade (hoje, são cerca de três) e será capaz de atender a cidade em condições críticas por até um mês. Trata-se de um ganho de aproximadamente 4 dias a mais que a capacidade de reservação atual.

A CASAN investiu R$26 milhões no serviço e tem licença do Instituto do Meio Ambiente (IMA). A empresa contratada por meio de licitação, Fos Engenharia, tem até janeiro de 2026 para concluir o trabalho. Em Chapecó, a Companhia é responsável por atender 100% da população residente na área urbana. Já a cobertura de esgotamento sanitário no município é de 44%.

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