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Dia Mundial do Rádio: Morador de Chapecó admira e conserva rádios antigos

Um dos aparelhos mais especiais para Sextilio fica no escritório dele – Foto: Arquivo pessoal

Em 1969, pela primeira vez o ser humano chegava a lua. Após 51 anos, esse acontecimento está vivo na memória do morador de Chapecó, Sextilio Hans – que ouviu a transmissão do fato por um rádio ao lado da família e vizinhos.   Nesta quinta-feira, dia 13 de fevereiro, é o Dia Mundial do Rádio, esse meio de comunicação que desde a primeira transmissão atinge inúmeras casas e famílias.  Na contramão da tecnologia, em que a facilidade permite que o ouvinte acesse as emissoras por aplicativo no celular, existem aqueles, como o Sextilio, que ainda preferem ouvir rádio do modo convencional. Ele possui cerca de 25 aparelhos antigos e um deles permanece ligado quase o dia todo.

Sextilio, que é empresário em Chapecó, tem 65 anos. Segundo ele, a curiosidade pelo rádio iniciou muito cedo, quando começou a se questionar como a voz do locutor saía de dentro de uma caixa.

O rádio segue presente na vida e no dia a dia dele, mas a transmissão da chegada do homem a lua foi um dos fatos que mais o marcou. Ele morava em Nova Araçá (RS) e viu a família e vizinhos se reunirem para acompanhar o fato. 

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“Minha mãe mandou carregar a bateria para escutarmos a transmissão de quando o homem pisou na lua. O rádio que minha mãe tinha na época, era chamado à válvula- tinha que ligar ele, esperar um pouco para esquentar as válvulas, para depois começar a funcionar. Inclusive os que eu tenho são desse modelo. Na época, minha mãe – era uma das poucas famílias na vila que tinha rádio. Nunca esqueço que aquele dia – após na programação anunciarem por vários dias sobre o acontecimento – a mãe convidou os vizinhos e se reunimos lá em casa para ouvir a transmissão pelo rádio”, lembrou.


Coleção de aparelhos

Há 15 anos Sextilio começou a adquirir aparelhos de rádios antigos. Segundo ele, tudo começou quando foi visitar um amigo que tinha vários aparelhos em um porão, que seriam descartados. O empresário decidiu recuperar os equipamentos, que hoje ocupam um lugar especial nas propriedades dele. Um dos mais especiais fica perto do empresário, no escritório da empresa.

Apesar dos equipamentos que possui, Sextilio não se considera um colecionador, pois não conhece muitos detalhes dos aparelhos.


“Não me especializei para saber detalhes [dos aparelhos]. Eu peguei mais para lembrar o passado – pois convivi nessa época – e como um objeto decorativo”.


Foto: Arquivo pessoal

Presente nas casas dos brasileiros

Em 2019, um estudo divulgado pelo Katar Ibope Media apontou que o rádio alcança 83% dos brasileiros e que é mais popular entre o público que está na faixa etária de 20 a 49 anos. A pesquisa mostrou que na região sul 85% da população é ouvinte de rádio.

 Assim como o caso de Sextilio, a pesquisa mostrou que a maioria das pessoas  – 84%  –   ouvem o rádio pelo aparelho comum, ou seja, pelo meio convencional. Outros 20% utilizam o celular para sintonizar em uma emissora radiofônica.  Alguns ouvintes usam ainda outros equipamentos (4%) ou o computador (3%) para ouvir rádio.

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