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Deputado de SC usa documento oficial para fazer piada do Dia da Mentira

O Dia da Mentira, que é lembrado nesta segunda-feira (1), tem rendido algumas polêmicas nas redes sociais. Uma delas é um falso projeto criado pelo deputado estadual Bruno Souza (PSB-SC), onde usa um documento oficial para entrar na brincadeira e criticar o socialismo.

O deputado publicou, em uma rede social, uma foto onde ele segura um documento oficial da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a folha timbrada do gabinete, com a descrição do falso projeto de lei que institui o 1º de abril como o “Dia que o Socialismo deu Certo” no Estado de Santa Catarina. Já o segundo artigo do documento ele diz: “Esta lei nunca entra em vigor”.

A imagem foi publicada às 12h desta segunda, e já rendeu mais de 150 compartilhamentos e centenas de comentários. Entre as diversas respostas ao deputado está a da internauta Dinora Baumgarten que escreveu: “Pode brincar e defender suas ideias e ideologias. Mas não com material pago pelo contribuinte. Minhas escola não tem nem canetão para quadro. E você usando papel oficial da assembléia”, criticou.

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Bruno rebateu, “Dinora Baumgarten você obviamente não está falando de mim, já que sou o primeiro deputado Estadual da história do estado a abrir mão de todos os privilégios e gastei só 0,19% do total da verba destinada ao meu gabinete. Mas você está certa: tem que fiscalizar e acompanhar”.

O internauta Gustavo Aguiar disse:  “Bruno, tem sido bom e diferenciado o teu trabalho, mas poderias ter usado o tempo e o material para algo, de fato, útil. A postagem foi desnecessária. No mais, segue o baile, pois há muito o que fazer para melhorar a vida da população e honrar o salário que te pagamos. O senso de humor é sempre bom, mas não às custas do erário público”, escreveu.

O deputado também respondeu: “Gustavo Aguiar, tiramos essa foto na sexta-feira passada, por volta das 19 horas, horário em que meu gabinete era o único ainda aberto na alesc. Pode ter certeza que valorizo o meu trabalho, tempo e os recursos que utilizo (minha média de gastos é de 89 reais, contra 11.577,18 dos outros deputados). Abraços”, disse.

A reportagem do ClicRDC entrou em contato com o deputado, com a Alesc e também com o PSB, via e-mail, para possíveis esclarecimentos.

Segundo a Assessoria de Imprensa da Alesc, via e-mail, “Institucionalmente a Assembleia Legislativa só se pronunciará se for feita alguma denúncia formal ou representação contra o deputado.”, afirmou.  

O PSB e o deputado Bruno Souza ainda não se manifestaram sobre o assunto.


Reprodução

Crime

Um caso pouco diferente ocorreu em abril de 2018, quando circulou nas redes sociais um suposto projeto de lei que previa uma “licença-surfe” anual para os deputados. A fake news era uma crítica ao deputado João Amin (PP), que tinha recém voltado de uma viagem à Indonésia, onde foi surfar.

Em 24 de janeiro deste ano, a Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) concluiu o inquérito, que indiciou um ex-assessor do deputado Valdir Cobalchini (MDB), por difamação e falsificação de documento público. À polícia o assessor negou as acusações.

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