Na movimentada Avenida Getúlio Vargas, no centro de Chapecó (SC), a recente ação da prefeitura chamou a atenção dos transeuntes: o corte de árvores em frente ao Banco do Brasil. Em resposta às preocupações levantadas, Fábio Antônio Pit, engenheiro agrônomo da Secretaria de Agricultura, esclareceu os motivos por trás da medida em uma entrevista ao ClicRDC.com.br
Fábio Pit detalhou que a prefeitura monitora constantemente as árvores urbanas de Chapecó. Ele citou que, apesar de recentes tempestades, a maioria das 5 mil árvores urbanas permaneceu intacta, com apenas alguns galhos caídos. A segurança dessas árvores tem sido uma prioridade para evitar acidentes, especialmente porque muitos moradores frequentemente usufruiam da sombra gerada por elas.
A decisão de cortar as árvores na Avenida Getúlio Vargas foi tomada após constatar que a saúde das árvores estava comprometida. “Elas estavam ocas, o que compromete a estrutura que dá sustentação”, explicou Pit. Para elucidar a situação, imagens do interior dos troncos foram enviadas à equipe de rádio, evidenciando os problemas.
O engenheiro destacou que o bem-estar das pessoas é primordial. “Chega um ponto em que a árvore também tem um ciclo de vida. Essas têm mais de 50 anos. Se mantivéssemos, estaríamos sendo coniventes com riscos à segurança dos que circulam por ali”, afirmou.
No entanto, essa não é a única ação de arborização em Chapecó. Fábio Pit revelou que a prefeitura planta cerca de 500 árvores por ano e remove de 150 a 200, sempre priorizando a segurança. A equipe se deslocará para outras áreas, embora o próximo local não tenha sido especificado. “É um trabalho contínuo. Muitas vezes as pessoas não percebem, mas estamos todos os dias realizando essas ações”, concluiu.
O corte dessas árvores emblemáticas na avenida principal pode ter chamado a atenção da comunidade, mas a prefeitura reitera seu compromisso contínuo com a segurança e o bem-estar dos moradores.
