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Consumidoras encontram corpo estranho em molhos de tomate comprados em Chapecó

Foto: Internauta ClicRDC

Duas consumidoras encontraram um corpo estranho dentro de um sachê de molho de tomate da mesma marca. As duas compraram o produto em Chapecó (SC). Um dos casos foi registrado na segunda-feira (25), por uma moradora do bairro Passo dos Fortes. O outro caso aconteceu em Arvoredo (SC), nesta terça-feira (26).

O ClicRDC entrou em contato com a empresa responsável pela produção do molho de tomate, Fugini, que se manifestou nesta quarta-feira (27). A empresa informou que o “respeito ao Consumidor e Qualidade são valores importantíssimos para a Fugini”. Também que possui um “rigoroso Controle de Qualidade em todas as etapas de produção”. 


Conforme acompanhamentos (histórico do produto) o que pode vir a ocorrer, eventualmente, é um micro furo ou fissuras (imperceptível a olho nu) na embalagem, que pode ser ocasionado por falha na selagem do sache, manuseio incorreto em transporte e/ou armazenamento nos pontos de distribuição.

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Com o micro furo, há a contaminação do produto pelo ar do meio ambiente, e consequentemente, o surgimento de bolor, informou em resposta a empresa.


A moradora de Chapecó, uma mulher de 25 anos, contou que comprou três produtos iguais em um mercado da cidade. Segundo a consumidora, ela abriu a embalagem – que ainda estava lacrada – para usar no preparo do almoço. Ela despejou o molho dentro da panela e percebeu que um corpo estranho trancou a abertura da embalagem. Neste momento a mulher fez uma abertura maior e despejou o resto do conteúdo no recipiente. Foi quando encontrou o corpo estranho, que ela não consegue identificar.


Foto: Internauta ClicRDC

A mulher disse que o produto estava dentro da data de validade e deve vencer apenas no mês de julho de 2020. Ela já entrou em contato com a empresa, que se comprometeu em explicar a situação. Também procurou o Procon de Chapecó, para relatar o problema.

A consumidora ficou preocupada, pois tem uma filha de um ano, que poderia ter consumido um alimento feito com aquele molho. Ela tem mais dois sachês, mas ainda não teve coragem de abrir e usar o produto, pois possui o mesmo lote daquele que continha algo estranho e também pode estar contaminado.

“Sorte que eu pensei em colocar todo o produto na panela, geralmente usamos um pouco apenas e guardamos o restante, mas como fui fazer um molho resolvi usar todo o produto, foi quando encontrei aquele negócio”.

Ela disse que já havia visto outros casos que aconteceram na região, mas imaginava que a empresa tomaria as providências necessárias para casos como este não voltassem a acontecer.

Segundo caso em 24h

O caso inusitado se repetiu nesta terça-feira, mas desta vez na casa de uma moradora de Arvoredo, que comprou o produto em um atacado de Chapecó. A jovem, de 18 anos, também preparava o almoço quando teve a desagradável surpresa. Ela pegou dois produtos iguais e, no primeiro que abriu, encontrou o corpo estranho, que – segundo ela – parece um sapo.


“Eu estava começando a preparar o almoço, como todos os dias. Eu abri o sachê de molho de tomate, e como sempre faço, coloquei todo o produto em um recipiente antes de por na comida. Quando coloquei no prato, apareceu esse bicho – que parece ser um sapo – e todas as vísceras”, relatou.


Foto: Internauta ClicRDC

Após o ocorrido, a jovem entrou em contato com a empresa pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor, mas ainda não recebeu retorno.

Confira a resposta da empresa na íntegra 


Respeito ao Consumidor e Qualidade são valores importantíssimos para a Fugini.

Nosso compromisso é com a Alta Qualidade e a Segurança Alimentar dos nossos produtos. Possuímos um rigoroso Controle de Qualidade em todas as etapas de produção, desde a seleção de fornecedores, processo fabril e distribuição final de nossos produtos.

Estamos, continuamente, aprimorando nossas Boas Práticas de Fabricação, tudo isso para garantir que os nossos produtos tenham a maior Qualidade e Segurança Alimentar. Fomos aprovados em todas as Análises Laboratoriais realizadas pela Vigilância Sanitária.

Todas as informações relatadas foram enviadas para o setor de Qualidade Assegurada e garantimos que nossos produtos são inspecionados, sendo realizadas analises/testes a fim de verificar a eficiência do processo fabril e hermeticidade da embalagem.

A embalagem sache é industrializada automaticamente desde sua formação, enchimento e fechamento da mesma.

Conforme acompanhamentos (histórico do produto) o que pode vir a ocorrer, eventualmente, é um micro furo ou fissuras (imperceptível a olho nu) na embalagem, que pode ser ocasionado por falha na selagem do sache, manuseio incorreto em transporte e/ou armazenamento nos pontos de distribuição.

Com o micro furo, há a contaminação do produto pelo ar do meio ambiente, e consequentemente, o surgimento de bolor.

Entendemos a preocupação, mas ressaltamos que existem vários tipos de bolor, com variação de formatos, cores e tamanhos, entre eles aqueles denominados “biofilmes”, que pode ter a aparência retratada.

Lamentamos que as consumidoras tenha tido essa experiência com nosso produto e ficamos gratos pela possibilidade de prestar esses esclarecimentos.

Pedimos que após este esclarecimento nossa explicação seja inserida na referida reportagem, pois acreditamos que a mesma está prestando informações incorretas aos consumidores e denegrindo a imagem da empresa.

Conforme também informado pelo post, uma das consumidoras entrou em contato com a empresa através dos nossos canais disponíveis  e todos os esclarecimentos foram realizados.

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