As mobilizações em defesa do não fechamento do curso de enfermagem do Centro de Educação Profissional de Chapecó (CEDUP) seguiram acontecendo nesta quinta-feira (29), e seguem na sexta-feira (30) em frente a Arena Condá e a sede da instituição, em Chapecó, Oeste de Santa Catarina. A luta é pelo não fechamento dos cursos técnicos e da Escola CEDUP, além disso, também protestam contra demissões de professores.
A Diretora do CEDUP, Cleide Sagaz, relatou ter recebido apoio da comunidade em prol da escola. O pré-edital de matrículas foi lançado na segunda-feira (26), e, as vagas ofertadas estavam em desacordo com o formulário que havia sido preenchido pela diretoria da escola, fornecido pela Secretaria de Estado da Educação (SED). Sem receber nenhum retorno, Cleide solicitou a retificação e reforçou que o impacto social dessa decisão reflete nos diversos setores da sociedade.
“A manifestação tem o apoio da direção da escola e fez o possível para encaminhar a abertura das usuais três turmas que sempre foram abertas, mas ainda não tivemos uma devolutiva da Coordenadoria Regional. A não abertura de duas turmas vai impactar em muitas coisas como diminuição dos alunos indo a campo para estágio e demissão de professora. Além de deixar escassa a área da enfermagem na cidade, a qual precisa sempre de profissionais”, reforça Cleide.
Foto: Igor Mussolin/ClicRDC 
Foto: Igor Mussolin/ClicRDC 
Foto: Igor Mussolin/ClicRDC
Na manhã desta quinta-feira (28), a nossa equipe novamente entrou em contato com a Coordenadora Regional de Educação, Jaqueline Weiler Brock, que informou que a Secretaria está avaliando o edital e que após essa leitura e avaliação, será publicada uma Nota Oficial, porém, ainda não há uma data prevista para essa divulgação.
Conforme o organizador das mobilizações, Cássio Leiria, é de suma importância o apoio de todos.
“A abertura de só uma turma não é suficiente para suprir a necessidade de Chapecó. Mais de 70% da mão de obra dos profissionais da enfermagem, saem aqui do SEDUP. Vamos continuar com as mobilizações até conseguirmos com que as turmas não sejam encerradas”, destaca Cássio.
A mobilização reuniu cerca de 40 profissionais da saúde para lutar e apelar o não fechamento das turmas da unidade do SEDUP. A entidade aguarda o retorno do Estado.
