A Secretaria de Saúde de Chapecó lançou nesta terça-feira (16), um pacote de ações para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti no município. De acordo com o gerente de Vigilância em Saúde do Município, Rodrigo Momoli e o biólogo da Vigilância em Saúde Ambiental, Junir Lutisnki, Chapecó é uma cidade que há muitos anos enfrenta uma infestação do mosquito, pela grande circulação de pessoas, veículos, caminhões e mercadorias.
Segundo a Administração Municipal, a vigilância já realizava algumas ações de fiscalização e monitoramento, além de mutirões pontuais. Mas devido a um aumento da infestação, que foi apontado por um levantamento realizado no período de 3 a 12 de novembro, novas ações foram deflagradas. Em 3.790 visitas foi apontado uma infestação de 4% dos imóveis, sendo que o limite seria de 1%. Além disso, no período do verão há um aumento na reprodução do mosquito.
As ações para atacar esta infestação são as seguintes:
– Novo canal de denúncias pelo aplicativo Chapecó Digital;
– Contratação de mais 12 Agentes de Combate a Endemias;
– Uso do drone da Guarda Municipal de Chapecó para fiscalização de locais de difícil acesso;
– Envolvimento das Agentes Comunitárias de Saúde nas medidas de prevenção;
– Dia D da Dengue, no dia 27 de novembro, com mutirões nas regiões Sul e Efapi, onde foi registrada infestação de 7,2 e 6,2% dos imóveis, respectivamente.
Chapecó teve 139 novos casos de focos do mosquito registrados na semana passada, chegando a um total de 1.331 casos. A cidade conta com 64 casos positivos no ano.
Vigilância Ambiental orienta sobre conservação de vasos nos cemitérios municipais
Conforme a prefeitura de Chapecó, a partir de novembro, a Vigilância Ambiental fará valer, através de fiscalização, a Lei N° 6705, de 07 de maio de 2015, que dispõe sobre a obrigatoriedade de se adotar medidas para evitar existência de criadouros dos mosquitos Aedes aegypti, Aedes albopictus e outros vetores transmissores de doenças.
A orientação para a comunidade é para que todas as floreiras de concreto ou mármore, existentes nos cemitérios municipais, devem estar furadas e/ou preenchidas com areia para permitir escoamento e evitar o acúmulo de água.
Fica instituído o prazo de 30 dias, a contar da data desta publicação, para que os responsáveis pelos túmulos façam a devida adequação. O descumprimento das legislações vigentes prevê multas aos responsáveis de acordo com a Lei N° 4439 de 11 de junho de 2002.
“Mediante a intensificação dos trabalhos de vistoria nos cemitérios do município, além da grande quantidade de plásticos dos vasos de flores retirados nos túmulos o principal problema identificado são as floreiras de concreto ou mármore sem perfuração e com falta de areia, o que contribui para o acúmulo de água e a proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Pedimos a colaboração da comunidade fazendo a manutenção dos túmulos de seus entes queridos para assim, mantermos nossa cidade livre das doenças comuns dessa época do ano.” Concluiu a Coordenadora da Vigilância Ambiental, Karina Giachini.