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Amigos faturam R$ 2.000 por dia com drive-thru de torresmo no PR

Ivan Silva, 18, Edson da Silva, 55, e Mario Aparecido do Prado, 52, no drive-thru do torresmo, em Londrina (PR). Imagem: Lucas Gabriel Marins/UOL

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Mario Aparecido do Prado, de 52 anos, que estava desempregado bateu na porta do amigo Edson da Silva e fez uma pergunta “vamos vender torresmo juntos?”.  Depois dessa pergunta a cidade de Londrina/PR não seria mais a mesma.

Edson aceitou e juntos começaram a produzir. Conseguiram emprestar um tacho de 5kg de uma amiga, compraram algumas ‘pancetas’ (barriga de porco) e penduraram um banner com a expressão “drive-thru do torresmo” na frente de uma casa de carne.

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“Em menos de uma semana, tivemos que comprar um tacho maior, de 20 quilos, para dar conta da demanda. Hoje, temos quatro”, disse Silva. Eles investiram R$ 1.000 nos tachos.

Os dois amigos, que agora são sócios, vendem cerca de 50 quilos de torresmo pronto todos os dias, em pacotinhos de 250 gramas. Cada um custa R$ 10. O faturamento diário é de cerca de R$ 2.000. A casa de carnes, que vendia apenas assados, transformou o torresmo no carro-chefe do negócio. O estabelecimento funciona de terça-feira a domingo. O faturamento mensal do local agora é de R$ 60 mil, o triplo do montante registrado antes de o drive-thru ter sido implantado. O lucro é de 20% sobre esse valor.

O toucinho é comprado todos os dias por Prado em três frigoríficos da região. Ele começa a preparar o petisco por volta das 6h. Os consumidores param de carro e buzinam. Prado, Silva ou o sobrinho dele, Ivan Carlos da Silva, 18, que também ajuda no negócio, leva a porção. “Há dias em que ficamos sem torresmo por causa da quantidade de gente que passa aqui”, disse Prado. Ele e Silva planejam alugar outro estabelecimento próximo à casa de carnes para expandir o negócio, inclusive com delivery para a região central de Londrina.

Para João Luis Moura, consultor do Sebrae-PR, a grande jogada do negócio foi o nome criativo. Segundo ele, os empresários conseguiram, sem muito investimento, diferenciar-se em um mercado altamente concorrido, que é o de petiscos e de carne. “Quando o empreendedor consegue ser assertivo e cria um nome inusitado, ele acaba entrando na mente dos consumidores e desenvolve um vínculo emocional”, afirmou. Moura disse, no entanto, que o produto é bem convencional e isoladamente não conseguiria manter a alta procura. De acordo com o especialista, o ideal seria desenvolver no futuro novas ações criativas para o público. “De tempos em tempos, o empreendedor poderia levar novos elementos.

Imagem: Lucas Gabriel Marins/UOL
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