O som do trote dos cavalos tomou conta de Chapecó na manhã de domingo (21). Tal qual nos primórdios da fundação, o município, que completa 105 anos de história nesta semana, foi tomado por cavalarianos que prestigiaram o 7º Desfile Bate Casco, evento que busca homenagear os desbravadores da região e fortalecer a cultura tradicionalista. Segundo dados não oficiais, cerca de 500 cavalarianos participaram do desfile e honraram a tradição rio-grandense.
Para o organizador do evento e presidente do Grupo DI, Lenoires da Silva, para os tradicionalistas é uma questão de honra prestar a homenagem ao município de Chapecó. “Representar os pioneiros e resgatar a história é muito importante para nós tradicionalistas. Nos sentimos felizes pela oportunidade de poder fazer a homenagem aos 105 anos de Chapecó”, declara.

Homenagem à Chapecó
Lenoires pontua que tradicionalistas de toda a região Sul vieram participar do desfile. “Tivemos pessoas do Paraná, de diversos municípios do Rio Grande do Sul e aqui do Oeste catarinense. Todos estão aqui para homenagear a nossa terra mãe que é Chapecó”, enfatiza.
O presidente do Grupo DI aproveitou a oportunidade para destacar a importância do Bate Casco em resgatar parte da história regional. “O Diário do Iguaçu, juntamente da Sociedade Amigos de Chapecó (SAC) e da Prefeitura, busca passar às novas gerações o conhecimento e principalmente o carinho que temos por nosso município. Abraçamos esses 105 anos com uma emoção muito grande e damos os parabéns a você chapecoense e a todos por essa grande homenagem”, ressalta.
Respeito a tradição
O presidente da SAC, Luiz Augusto Gemelli, salientou a relevância do Bate Casco à comunidade chapecoense. “O movimento cultua as tradições gaúchas que no início do século passado vieram e colonizaram nossa região. Hoje Chapecó é fruto da pata dos cavalos e dessa sintonia que o Bate Casco provoca em nossa sociedade, na alma e no espírito de cada um dos chapecoenses”, afirma.
Ele diz que o desfile é um tributo aos 105 anos de Chapecó. “São cavalarianos ao lombo das mulas, éguas e cavalos, com os arreios e esporas, que vieram para essa terra de Condá e que hoje prestam, no 7º Desfile Bate Casco, uma homenagem aos 105 anos de
Cavalarianos e amazonas
Juliana de Miranda, que lidera a organização da Cavalgada Perfumada, grupo que busca valorizar a presença feminina nos movimentos tradicionalistas, esteve presente no desfile. Ela parabenizou a coordenação do Bate Casco pelo evento e destacou a integração proporcionada entre os apreciadores da cultura tradicional do Rio Grande do Sul.
“Para nós mulheres tradicionalistas esse momento é muito importante e estamos muito felizes em poder homenagear a nossa cidade. São 105 anos e nós estamos aqui participando, junto com todos os cavalarianos, para fazer uma linda homenagem à Chapecó”, ressalta.
Outro participante do desfile, Vagner Medeiros, veio de Nonoai prestigiar o Bate Casco e prestar homenagens ao município de Chapecó. “É a sétima vez que participo e represento minha cidade e o estado do Rio Grande do Sul. Eu considero ser muito importante que nós continuemos com a tradição e efetuemos o resgate do que foi a nossa colonização aqui, afinal, Chapecó é uma cidade que foi criada a partir das tropas que por aqui passaram. Portanto, estamos aqui para homenagear a abrilhantar ainda mais este evento”, conclui.
Com informações de diregional.com.br