
Neste 15 de maio é celebrado o Dia Internacional das Famílias, uma data proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1993, por meio da resolução A/RES/47/237. A iniciativa visa reconhecer a importância das famílias como núcleos fundamentais da sociedade, além de fomentar debates sobre os desafios sociais, econômicos e demográficos que impactam esses lares em diferentes contextos culturais ao redor do mundo.
Mais do que uma comemoração simbólica, o Dia Internacional das Famílias representa uma oportunidade global de conscientização e mobilização. A ONU destaca a relevância de políticas públicas que promovam a equidade de gênero, o equilíbrio entre trabalho e vida familiar, a proteção da infância e o acesso a serviços de saúde e educação.
Famílias em transformação
Com a crescente diversidade de arranjos familiares — incluindo famílias monoparentais, homoafetivas, multigeracionais, entre outras — a data também estimula a inclusão e o respeito às múltiplas formas de constituição familiar. A ONU, por meio de suas campanhas anuais, frequentemente associa o dia a temas atuais, como a erradicação da pobreza, a igualdade de oportunidades, a inclusão digital e a sustentabilidade ambiental no ambiente doméstico.
Brasil e os desafios das famílias
No Brasil, onde mais da metade dos lares é chefiada por mulheres e questões como desemprego, insegurança alimentar e acesso à moradia ainda são desafios recorrentes, a data reforça o papel essencial de políticas integradas de apoio às famílias. Organizações sociais, escolas, igrejas e prefeituras aproveitam o 15 de maio para realizar atividades educativas, culturais e assistenciais.
Mais do que um símbolo
O Dia Internacional das Famílias não é apenas uma celebração sentimental: é um lembrete de que o bem-estar coletivo começa no lar. Investir nas famílias é investir no futuro — com crianças mais protegidas, adultos mais saudáveis e comunidades mais resilientes.