sábado, maio 17, 2025
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Altair Silva: caso de gripe aviária no RS acende alerta, mas situação está controlada

Presidente da Comissão de Agricultura da Alesc se manifesta sobre caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no RS

Foto: Divulgação Alesc

Confira o áudio do Presidente da Comissão de Agricultura da Alesc



Com a confirmação de um caso de gripe aviária (H5N1) em uma granja comercial no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, é natural que Santa Catarina acompanhe com atenção a situação. Afinal, o estado vizinho faz fronteira conosco. No entanto, até o presente momento, não há motivo para alarme: os protocolos sanitários estão sendo rigorosamente seguidos pelas autoridades competentes.

A partir da identificação do foco, todas as aves do lote afetado são abatidas e descartadas de maneira segura. A granja passa por um processo completo de desinfecção e é estabelecido um perímetro de observação de até 25 km ao redor do foco. Todas essas medidas estão previstas no Plano de Contingência para Emergências Zoossanitárias, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e reconhecido internacionalmente.

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Com a adoção criteriosa dessas ações, há confiança de que se trata de um caso isolado. Até então, o Brasil havia registrado apenas ocorrências da doença em aves silvestres, principalmente no Espírito Santo, entre 2023 e 2024. A resposta rápida e os sólidos protocolos de biossegurança têm sido eficazes, o que explica por que o Brasil foi um dos últimos grandes produtores mundiais de frango a registrar casos da influenza aviária.

Em relação ao consumo de carne de frango, ovos e demais derivados, não há motivo para interrupção. A doença não é transmitida por meio do consumo desses produtos, e tudo o que está atualmente disponível no mercado é seguro e livre de contaminação. A suspensão temporária de exportações foi uma medida tomada a pedido de alguns países importadores, mas os produtos já em trânsito ou aguardando liberação nos portos receberão o encaminhamento adequado. Com a situação sob controle, a expectativa é de que as exportações sejam retomadas dentro de 60 dias.

Situações como a registrada em Montenegro servem como alerta, reforçando a importância da manutenção dos altos padrões sanitários em Santa Catarina. O trabalho de instituições como a Cidasc e o Sindicarne é fundamental para garantir o status sanitário que hoje nos posiciona como um dos maiores exportadores de proteína animal do país.

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