Informações G1

Nesta segunda-feira (2), o primeiro-ministro de Habamas, Hubert Minnis afirmou que a devastação provocada pelo furacão Dorian, o mais intenso deste ano, é “sem precedentes”. A tempestade de categoria 5 passava nesta manhã por Grand Bahama.
“Grand Bahama ainda está sentindo o impacto do #HuricaneDorian de categoria 5. Com base em relatos de Ábaco, a devastação é sem precedentes”, disse o premiê no Twitter, sem divulgar balanço de estragos ou vítimas.
No domingo, o premiê já tinha afirmado que o país enfrentava um furacão como nunca foi visto em sua história. “Provavelmente, é o dia mais triste da minha vida”, afirmou durante entrevista coletiva.
Ventos continuam
O furacão Dorian, que tocou o solo em Ábaco, no domingo, continua provocando ventos mais fracos e chuvas no arquipélago que tem mais de 700 ilhas no Atlântico. “Dorian continua sendo uma tempestade extremamente perigosa. Nosso foco agora é resgate, recuperação e oração”, declarou o premiê.
A Federação Internacional da Cruz Vermelha afirmou que 13 mil imóveis ficaram destruídos ou muito danificados, de acordo com a CNN. As enchentes provocaram ainda a contaminação da água potável.
O olho do furacão nesta segunda está em Grand Bahama. O Centro Nacional de Furacões (NHC), com sede nos EUA, alertou nesta segunda a população de Ábaco e Grand Bahama para que permaneça nos abrigos, porque os fortes ventos ainda podem colocar vidas em risco.
Dorian avança lentamente, a apenas 7 km/h, em direção à costa dos Estados Unidos, onde deve chegar entre esta noite e a madrugada de terça-feira (2). Pode ser que o olho do furacão não toque o continente, mas ainda é difícil prever com que intensidade atingirá a Flórida.