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Chapecoense que mora nos EUA relata como o país se preparou para o Furacão Dorian

Foto: Parker Branton

O furacão Dorian, um dos mais poderosos já registrados no Oceano Atlântico, atingiu as Bahamas e provocou devastação, enchentes e mortes nas ilhas de Abaco e Grande Bahama. No domingo (1º), quando atingiu as ilhas, o Dorian apresentou ventos de categoria 5, a mais alta na escala Saffir-Simpson. Existe a previsão de que o furação possa atingir o litoral dos EUA, nos estados da Flórida, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia. A chapecoense Samantha Roman, que mora há quatro anos no país americano, e há pelo menos dois anos em Orlando – na Flórida, conta ao ClicRDC como a população se preparou para enfrentar a situação.



Samantha contou que o alerta é para que a população fique preparada para evacuar, caso seja solicitado. “Ainda estamos com as malas feitas, com comida reservada, os nossos pertences pessoais reservados caso a gente precise evacuar”, explica.

A chapecoense trabalha como medical interpreter, em um hospital em Orlando e as orientações é para que todos permaneçam com os pertences.

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Na unidade hospitalar ela faz parte de um grupo, especializado em emergência, o qual está à disposição e que pode ser ativado conforme a situação. Em caso de emergência o grupo ficaria dentro do hospital para atender as vítimas. “É um dos locais mais seguros para estar em caso de catástrofes”, ressaltou.

Uma frota de veículos preparados para auxiliar no resgate em situações de catástrofes está de prontidão, contou Samantha.



Situação semelhante

A chapecoense contou que já teve que deixar a casa onde morava, na cidade de Key West, na Flórida ,após uma ordem de evacuação durante o furacão Irma, em 2017. Naquela ocasião, a casa em que ela morava foi atingida.

A gente teve que evacuar a área mesmo,  porque as casas ficaram completamente embaixo da água. A casa em que morávamos ficou completamente destruída. Foi por isso que mudamos para Orlando”, comentou.

Naquela situação eles retiraram os pertences, mas móveis e eletrônicos foram deixados para trás. Eles dirigiram até  outro ponto do Estado, em uma área segura.

Prestatividade

Em momentos de calamidade sempre existem pessoas que aproveitam a situação para tirar vantagem. Conforme a chapecoense, esse tipo de situação não acontece na região.

Eu sinto muita falta de Chapecó, da minha família, mas aqui o povo é muito prestativo, tem o pensamento de estar na comunidade, ninguém tira vantagem de ninguém, tudo é dividido. Eles têm muito o pensamento de comunidade, de ajudar o próximo. Eles são muito envolvidos em trabalhos voluntários aqui, então eles não têm essa coisa de tirar vantagem”, analisa.

Escassez

Conforme Samantha, devido à situação de emergência alguns produtos acabam nos estabelecimento. No primeiro dia, após o furacão atingir Bahamas, ela disse que foi comprar água e  havia acabado no supermercado que eles foram. Mas conseguiram comprar em outro estabelecimento.

Samantha disse que isso é normal acontecer, pois as pessoas compram para estocar, mas que as empresas repõem os estoques continuamente.

Furacão Dorian

O furacão Dorian atingiu as ilhas Bahamas no domingo. Cerca de sete pessoas morreram. Aproximadamente 13 mil casas foram destruídas ou gravemente danificadas nas Bahamas. Na terça-feira (3), o furacão passou para a escala 2.

O jornalista da BBC, Parker Branton compartilhou algumas imagens da área destruída, em Abaco, nas Bahamas.

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