
Chapecó voltou ao centro dos debates nacionais sobre qualidade de vida, desenvolvimento e futuro urbano. E isso não é por acaso. Em um país de contrastes profundos, a cidade do Oeste catarinense conseguiu construir algo raro: um equilíbrio consistente entre crescimento econômico, gestão pública eficiente, segurança, inovação e bem-estar social. Quando olhamos os vários rankings nacionais e regionais – de cidades inteligentes, competitividade, funcionamento da máquina pública, geração de riqueza e segurança – Chapecó aparece, de forma recorrente, entre as melhores colocações. Isso não é narrativa, é dado.
Enquanto muitas cidades brasileiras convivem com o drama de serviços públicos ineficientes e economias frágeis, Chapecó figura entre as mais bem avaliadas no país em funcionamento da administração municipal, demonstrando capacidade técnica, planejamento e continuidade de políticas públicas. Não é coincidência que também seja reconhecida entre as cidades mais ricas e competitivas do Brasil. A economia diversificada, ancorada na agroindústria, serviços, tecnologia e educação superior, reduz vulnerabilidades e cria oportunidades reais de ascensão social.
No campo da inovação, Chapecó ocupa posições de destaque em rankings de cidades inteligentes. Isso significa mobilidade planejada, uso crescente de tecnologia na gestão urbana, investimentos em conectividade, educação e eficiência. Não se trata apenas de ter prédios modernos ou discurso futurista; trata-se de usar inteligência para melhorar a vida das pessoas. E isso está acontecendo.
Outro ponto decisivo é a segurança. Em um cenário nacional onde a violência ainda é um dos maiores medos da população, Chapecó aparece entre as cidades mais seguras do Sul do país. Isso impacta diretamente na qualidade de vida, atrai famílias, empresas e talentos, fortalece a economia e cria um ambiente social mais saudável.
Chapecó também tem identidade. É polo regional de saúde, educação e serviços. É referência cultural, esportiva, tecnológica. Tem universidades fortes, instituições consolidadas, ecossistema de inovação ativo e capacidade de gerar oportunidades que vão além do discurso oficial. Não é uma cidade isolada do Brasil; é uma cidade que mostra ao Brasil que é possível fazer diferente.
Por isso, defender Chapecó não é bairrismo. É reconhecer mérito, planejamento e resultados. É olhar para uma cidade do interior que se tornou referência nacional sem precisar de capital federal, sem depender de promessas fáceis, sem espetáculos políticos. Chapecó prova que desenvolvimento exige gestão séria, visão estratégica, participação social e coragem para inovar.
Em tempos em que tantas cidades brasileiras lutam para sobreviver, Chapecó ensina como construir um futuro. E isso merece ser destacado, reconhecido e, principalmente, replicado.






