
A mesa diretora da Câmara de Vereadores de Chapecó instalou, na sexta-feira (22), a Comissão Especial de Inovação, Cidades Inteligentes e Empreendedorismo. Conforme a resolução de criação, o objetivo da Comissão é tornar a Câmara Municipal referência em inovação, cidades inteligentes e empreendedorismo, buscando atuar em hubs de inovação, integrando tecnologia, sustentabilidade e eficiência no setor público.
O Legislativo chapecoense quer adotar o modelo da quádrupla hélice, que integra governo, empresas, academia e sociedade civil, para criar um ecossistema colaborativo, desenvolver soluções para os desafios urbanos, incentivar novos negócios e fomentar a geração de emprego e renda. Integrarão a comissão os vereadores Wilson Cidrão (Republicanos), como presidente; Edi Folle (PSD), como vice-presidente; e Nivaldo Rosa (PSD) como secretário.
A Comissão Especial terá prazo até o dia 31 de dezembro de 2026, podendo ser prorrogado, para a conclusão dos trabalhos e apresentação do Relatório, que deverá contemplar as ações necessárias para cumprir o objetivo de construir políticas públicas aplicáveis para o setor de inovação, que é um dos que mais demanda mão-de-obra atualmente em Chapecó.
Sem danças obscenas, por favor
O vereador Nivaldo protocolou na noite de ontem (21) um projeto de lei para vedar apresentações de danças obscenas por crianças e adolescentes em eventos escolares em Chapecó. Conforme o parlamentar, a proposta busca “resguardar o ambiente escolar como espaço de aprendizado, cidadania e desenvolvimento humano, livre de práticas que possam atentar contra a inocência e a formação integral de crianças e adolescentes”.
O texto projeto qualifica como danças obscenas as “apresentações artísticas, coreográficas ou culturais que contenham conteúdo obsceno, atentatório à moral, à dignidade da pessoa humana e à proteção integral assegurada pela Constituição Federal e pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (…) que exponha crianças e adolescentes a práticas de conotação sexual, gestos libidinosos ou qualquer ato incompatível com sua faixa etária e desenvolvimento psicológico”.
Recadinhos
O Governo Federal ressuscitou uma proposta ventilada na administração de Dilma Rousseff (PT) para zerar as tarifas de ônibus urbanos em todo o Brasil, pagando 100% dos custos para 100% dos municípios que possuem este serviço.
Estudo divulgado pela Infomoney aponta que o programa teria custo anual de até R$ 57 bilhões, se adotada em todo o país. A medida, defendida por Lula (PT), poderia ser parcial, o que reduziria o gasto se focado apenas nas metrópoles do país.
Reino Unido, Canadá, Austrália e Portugal reconheceram ontem, oficialmente, o Estado da Palestina. Pela 1ª vez, países centrais do Ocidente colocam peso político real na causa palestina.
Conforme a newsletter The News, o gesto muda a balança diplomática. Até então, quem reconhecia a Palestina eram majoritariamente países árabes, latino-americanos ou nações com menos peso diplomático, incluindo o Brasil.