
A Secretaria da Agricultura de Santa Catarina confirmou nesta quinta-feira (22) que o caso suspeito de gripe aviária em uma criação doméstica no município de Ipumirim foi oficialmente descartado. A análise laboratorial conduzida pelo Ministério da Agricultura concluiu que a ave não estava contaminada com a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP). Casos investigados em Garopaba e Chapecó também foram negativados.
A notícia foi recebida com alívio por autoridades sanitárias, produtores e representantes da agroindústria catarinense, um dos principais setores econômicos do estado.
“Esses resultados demonstram a qualidade da nossa biossegurança, o trabalho incansável dos profissionais da área e a importância das vistorias que são imediatamente acionadas pela CIDASC sempre que há suspeitas”, destacou a Secretaria em vídeo oficial.
Os três casos estavam sendo monitorados desde o início da semana. Em Ipumirim, a suspeita envolvia uma galinha de criação doméstica no interior do município. Já em Garopaba, a notificação era relacionada a uma ave silvestre encontrada morta em área de preservação ambiental. Em Chapecó, o alerta foi emitido após a morte de uma ave também em ambiente doméstico.
Apesar do cenário de alerta global quanto à gripe aviária, Santa Catarina se mantém como um exemplo nacional em controle sanitário. O estado é reconhecido internacionalmente por seu status de zona livre de doenças como febre aftosa sem vacinação e mantém protocolos rigorosos de vigilância.
A Secretaria da Agricultura reforça que o consumo de carne de frango e ovos produzidos em Santa Catarina é seguro.
“A qualidade do que é oferecido ao consumidor é resultado do trabalho responsável dos produtores e de toda a cadeia produtiva, que segue normas rígidas de sanidade animal”, reforça a nota.
Com a situação controlada, Santa Catarina continua com suas exportações de produtos de origem avícola normalmente, mantendo sua posição de destaque no mercado internacional.