Filme sobre Aury Bodanese resgata história do cooperativismo e busca apoio empresarial

Com o título provisório ainda mantido em sigilo, um filme sobre a vida e o legado de Aury Luiz Bodanese — fundador da Cooperalfa, Aurora Alimentos, Fecoagro e Sicoob Maxicrédito — está em fase de produção e promete se tornar um marco no cinema brasileiro independente. O projeto, liderado pelo diretor e roteirista Osnei de Lima, busca apoio de empresas por meio da Lei do Audiovisual e já conta com patrocínio de importantes instituições como Cooperalfa, Sicoob Maxicrédito e Havan.

Em entrevista ao Grupo Condá de Comunidação, Osnei revelou detalhes inéditos da obra, que vem sendo gestada há 16 anos, desde uma visita profissional à Cooperalfa.

A produção está sendo viabilizada por meio da Lei do Audiovisual, mecanismo que permite a empresas destinarem até 4% do imposto de renda devido para projetos culturais. Segundo o diretor, não há necessidade de desembolso imediato: O projeto ainda prevê espaço para ações de merchandising e visibilidade de marca dentro do filme.

O orçamento total é de R$ 4 milhões — valor considerado modesto em comparação com obras de mesmo porte nas grandes capitais.

A obra também se destaca pelo protagonismo regional. A equipe contará com centenas de figurantes do Oeste catarinense, além de um elenco principal vindo do Rio de Janeiro, com experiência em cinema, teatro e televisão. A história do Aury — desde sua infância humilde até as viagens a Porto Alegre e Florianópolis em busca de financiamento para salvar a cooperativa — será contada com riqueza de detalhes, incluindo depoimentos inéditos, como o da esposa, dona Zelinda.

A motivação do filme vai além do resgate biográfico. Segundo Osnei, trata-se de uma defesa do cinema regional e de boas histórias:

Empresas interessadas em apoiar o projeto

Entrar em contato pelo e-mail: [email protected]. Além de contribuir com a preservação da memória cooperativista, os apoiadores terão retorno institucional e poderão divulgar suas marcas em uma produção de grande visibilidade e valor histórico.

“Se não contarmos essa história agora, ela se perderá para sempre. Estamos falando de um homem que mudou o destino de milhares de famílias no Sul do Brasil. Isso merece ser eternizado”, conclui o diretor.