
Chapecó enfrenta um problema que tira o sono — literalmente — de milhares de moradores: a perturbação do sossego alheio. São quase 8 mil denúncias por ano, envolvendo principalmente som alto, festas particulares, bares e veículos com som automotivo. Mesmo com leis municipais, estaduais e federais em vigor, o barulho ainda é rotina em diversos bairros. A prefeitura já impôs limites ao funcionamento de bares e boates, e a Polícia Militar atende ocorrências, mas a sensação de impunidade e reincidência persiste.
Uma enquete recente apontou que a maioria da população de Chapecó acredita que o caminho para acabar com a bagunça e o barulho alto na cidade é reforçar a fiscalização e aplicar mais multas. A proposta recebeu 74% dos votos, o equivalente a 299 participantes dos 405 que responderam.
Outras sugestões também foram consideradas: 20% (81 votos) defenderam a criação de uma central municipal 24h específica para denúncias de barulho, enquanto 6% (25 votos) preferem ampliar campanhas de conscientização nos bairros.