quinta-feira, maio 8, 2025
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HRO em Chapecó orienta sobre fluxo de atendimentos no Pronto-Socorro

Por dia, o HRO atende cerca de 170 pessoas, sendo que 70% desse total (119 pessoas) é composta por pacientes com classificação verde, azul e branca

Foto: Divulgação/HRO

Com o objetivo de garantir mais agilidade e qualidade no atendimento, o Hospital Regional do Oeste (HRO) orienta a população sobre quando procurar o Pronto-Socorro da instituição e reforça a importância de buscar o local mais adequado para cada tipo de situação.

O Pronto-Socorro do HRO é referência no atendimento de urgências e emergências para toda a região, atendendo casos que exigem suporte médico especializado e infraestrutura hospitalar completa.

Por dia, o HRO atende cerca de 170 pessoas, sendo que 70% desse total (119 pessoas) é composta por pacientes com classificação verde, azul e branca. Desses, 70% (83 pessoas) são moradores de Chapecó, que contam com serviços de saúde disponíveis nas Unidades Básicas e UPAs, com atendimento para esses casos. 

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Entenda a diferença entre urgência e emergência

Os casos classificados como emergência requerem atendimento imediato e envolvem situações como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), hemorragias, acidentes graves e dificuldade respiratória severa. Já os casos de urgência, embora também graves, permitem algum tempo de espera e incluem fraturas, crises de asma e apendicite.

É importante ressaltar que, na classificação de risco, a definição de urgência e emergência poderá variar, considerando também a avaliação dos parâmetros de: Risco de Morte, Ausência ou Instabilidade de Sinais Vitais; Nível de Consciência; Alterações da Pressão Arterial, Ritmo Cardíaco e Padrão Respiratório; Temperatura; Dor; Alteração Glicêmica; Queimaduras; Fatores de Risco e Vulnerabilidade.

Pacientes com sintomas leves devem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) ou as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Nestes locais, são tratados quadros como febre sem outros sintomas, resfriados, dores de garganta, diarreias, vômitos, pequenos traumas e ferimentos, além de pressão alta sem complicações.

Quando necessário, os profissionais das UPAs e UBSs fazem o encaminhamento dos pacientes ao HRO para atendimento hospitalar.

Fila de atendimento: prioridade é definida pela gravidade

O Hospital Regional do Oeste adota o Protocolo Catarinense de Acolhimento com Classificação de Risco (PCACR), que determina a prioridade de atendimento com base na gravidade do caso e não na ordem de chegada. O protocolo segue as seguintes categorias, lembrando que o tempo de atendimento se refere à primeira consulta com o médico:

– Vermelho: Prioridade máxima – atendimento imediato

– Laranja: Prioridade alta – atendimento em até 15 minutos

– Amarelo: Prioridade média – atendimento em até 60 minutos

– Verde: Prioridade baixa – atendimento em até 120 minutos

– Azul: Prioridade mínima – atendimento em até 240 minutos

Dessa forma, pacientes com quadros mais graves são atendidos primeiro, mesmo que outros tenham chegado antes.

Em uma situação prática, se houver 10 pessoas com pulseira verde aguardando, um novo paciente verde seria o 11º na fila. Porém, se, entre os atendimentos, chegarem dois pacientes classificados como vermelho e três como laranja, o novo paciente verde passaria a ser o 15º da fila. Isso justifica a maior demora para atendimentos de menor gravidade.

Ampliação do Pronto-Socorro

O HRO está passando por uma importante obra de ampliação e modernização do Pronto-Socorro. Durante a execução das obras, aproximadamente um terço da capacidade física foi reduzido, e setores foram realocados para garantir a continuidade dos atendimentos, mesmo com o impacto temporário.

A iniciativa vai qualificar a estrutura e ampliar a capacidade de atendimento para uma região que abrange mais de 1,5 milhão de pessoas. O novo projeto prevê a ampliação de aproximadamente 170 m² e a reforma de mais de mil metros quadrados da estrutura atual, totalizando 1.300 m². 

Além da modernização da área física do Pronto-Socorro, também estão previstas melhorias nos setores do necrotério e da agência transfusional, aumentando o conforto e a agilidade no atendimento.

O Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), aportou R$ 6 milhões para a obra que será executada em parceria com a Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira, responsável pela gestão do hospital.

Com a intervenção, a unidade terá capacidade de ampliar em quase 50% o número de atendimentos diários, passando dos atuais 170 para até 250, com estrutura mais moderna e confortável, otimização do fluxo de atendimento e maior agilidade para os casos de urgência e emergência, proporcionando mais qualidade e eficiência no acolhimento de pacientes e acompanhantes, beneficiando toda a comunidade.

O HRO reforça a necessidade de que a população busque o local correto para o atendimento de acordo com a gravidade do quadro clínico. Casos leves devem se encaminhar às UPAs ou Unidades Básicas de Saúde, enquanto os casos graves devem se encaminhar até o Pronto Socorro do HRO.

Dessa forma, é possível agilizar o atendimento a quem realmente necessita de cuidados emergenciais. A colaboração de todos é fundamental para o bom funcionamento do sistema.

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