
CBF reforça compromisso com tradição e nega divulgação de novo uniforme
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu nota oficial nesta semana negando a autenticidade das imagens que circularam nas redes sociais sobre uma possível camisa vermelha da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026. A entidade foi categórica ao afirmar que não há qualquer definição sobre o novo uniforme, e que o processo de criação será conduzido em parceria com a Nike, mantendo os padrões históricos nas cores amarelo e azul.
Nota oficial reafirma as cores da identidade nacional
Segundo o comunicado da CBF, “as imagens divulgadas recentemente de supostos uniformes da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 não são oficiais.” A entidade também informou que “nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção” e reforçou o compromisso com seu estatuto, que estabelece as cores tradicionais como padrão.
A nova coleção, portanto, ainda será definida em conjunto com a Nike, sem qualquer previsão de adoção de novas cores.
Reações intensas e histórico pouco conhecido
Mesmo sem confirmação, a possibilidade da camisa vermelha provocou críticas entre torcedores, políticos e ex-jogadores. Alguns parlamentares ligados à direita associaram a cor a conotações ideológicas e chegaram a propor projetos de lei para impedir alterações no uniforme. O ex-jogador Walter Casagrande classificou a ideia como “imbecilidade”.
Curiosamente, a Seleção já vestiu vermelho em situações emergenciais: em 1917 e 1937, durante campeonatos sul-americanos, quando houve conflito de uniformes com seleções adversárias.
Mudança visual ou ruptura de tradição?
A repercussão mostra que a camisa da Seleção carrega não apenas o símbolo do futebol brasileiro, mas também elementos da identidade cultural e emocional do país. Qualquer tentativa de inovação visual esbarra em fortes reações públicas.
Até o momento, não há decisão oficial sobre mudanças no uniforme da Copa de 2026. O que existe é apenas especulação — e um lembrete de que vestir a camisa do Brasil ainda é um ato profundamente simbólico.