terça-feira, abril 1, 2025
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Governo Federal reduz orçamento para BRs de Santa Catarina

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: ClicRDC

Ouça a coluna:

R$ 400 milhões. Essa é a redução do orçamento federal de 2025 para as rodovias federais que cortam Santa Catarina. Uma vergonha. De R$ 1 bilhão em 2024, as BRs do Estado vão ter apenas R$ 600 milhões neste ano para manutenção e investimentos. Em 2023, o orçamento era ainda maior, chegando a R$ 1,1 bilhão. Entretanto, no último ano do governo de Jair Bolsonaro (PL), em 2022, o orçamento para as BRs catarinenses foi de apenas R$ 264 milhões. Os dados mencionados vieram de deputados estaduais da esquerda.

A discussão na Assembleia Legislativa sobre o assunto na sessão de ontem (27) teve posicionamentos fortes. Conforme a Agência AL, o deputado Lucas Neves (Podemos) criticou a medida e a classificou como um golpe do governo federal em Santa Catarina, relembrando o quão pouco do que o Estado paga em impostos federais retorna à população.

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Lucas demonstrou preocupação com o andamento de obras e projetos, como a construção de terceiras faixas na BR-282, entre a Grande Florianópolis e Lages. Em aparte, o deputado Jair Miotto (União) concordou com Neves e destacou sua preocupação com os altos custos logísticos no Estado.

A situação das BRs que cortam o Oeste Catarinense não foi diretamente mencionado na sessão por nenhum deputado, e destaco a posição defensiva dos parlamentares de esquerda da nossa região, que quando estiveram em Chapecó, na Alesc Itinerante, permitiram uma apresentação bastante insatisfatória do superintendente do DNIT no Estado, que foi criticada nesta coluna. Falta bairrismo e sobra partidarismo.

Deixa eu comer sozinho!
Imagine a cena: você entra em um restaurante, olha ao redor e vê apenas casais e grupos. Você vai para sua mesa sozinho, se senta e espera. Mesmo que você veja como “um momento de paz”, para muitos, isso ainda é visto como estranho ou desconfortável. Mesmo com um aumento de 64% nos clientes solos desde 2019, conforme a newsletter The News, muita gente ainda encara essa prática como um “desvio de norma”.

Pós-pandemia, o boom do autocuidado e as viagens solo estão redefinindo o comportamento no restaurante, mas, o “jantar sozinho”, ainda não é visto como 100% aceito. Muitos ainda encontram resistência, seja no olhar curioso do garçom, no atendimento mais demorado ou na dificuldade de garantir uma mesa só para um.

O x da questão é que a experiência de comer sozinho vai muito além da comida — é um reflexo de uma mudança cultural. Em lugares como o Japão, é algo super comum, mas nos Estados Unidos ou aqui no Brasil, onde socializar na mesa é quase um evento social, quem decide comer sozinho ainda é visto com desconfiança. Uma pena.

Recadinhos
Usou o Airbnb para alugar seu imóvel? Então, a Receita Federal já tem acesso aos seus dados. A plataforma enviou informações sobre rendimentos de anfitriões no Brasil, entre 2020 e 2024.
Conforme o The News, a partir de agora, quem alugou propriedades pela plataforma precisa incluir esses valores na declaração do Imposto de Renda 2025.
Até então, quando uma pessoa alugava seu apartamento no Airbnb, ela não necessariamente declarava esse ganho no Imposto de Renda, ficando como algo informal.
Essa é mais uma consequência de um governo que vai ter que “se virar nos 30” para cumprir com a promessa de isentar todos os brasileiros que ganham até R$ 5 mil por mês do Imposto de Renda.

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