quinta-feira, janeiro 23, 2025
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Zelensky descarta Lula como ator relevante para negociações de paz na Ucrânia

Presidente ucraniano afirma que "o trem do Brasil já passou" em mediações sobre o conflito com a Rússia

Zelensky endurece discurso sobre Lula

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, declarou durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, em janeiro de 2025, que o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não desempenha mais um papel significativo nas negociações de paz entre Ucrânia e Rússia. Segundo Zelensky, apesar de pedidos anteriores para que Lula se tornasse um mediador no conflito, ele considera que “o trem já passou” para o Brasil.

Distanciamento nas negociações

Zelensky também afirmou que o Brasil não terá relevância mesmo sob a liderança de outros atores globais, como o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração reflete um afastamento em relação às iniciativas diplomáticas propostas pelo Brasil, que defendiam o diálogo como solução principal para o conflito.

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Histórico de críticas e resposta de Lula

As tensões entre os dois líderes não são recentes. Em setembro de 2024, durante a Assembleia Geral da ONU, Zelensky já havia expressado dúvidas sobre o interesse real de países como Brasil e China em mediar a crise. Em resposta, Lula afirmou que a solução para o conflito deveria ser “diplomática e não militar”, ressaltando a importância de preservar a soberania da Ucrânia enquanto promove o diálogo com a Rússia.

O impacto das declarações

As falas de Zelensky consolidam as diferenças entre as abordagens de Ucrânia e Brasil para resolver o conflito. Enquanto o presidente ucraniano busca apoio mais direto contra a agressão russa, Lula tem priorizado soluções pacíficas. O distanciamento sinaliza o fim das esperanças de que o Brasil desempenhe um papel central no processo de negociação.

Polarização

A declaração de Zelensky em Davos reforça o cenário global polarizado sobre o conflito na Ucrânia. O papel de Lula como mediador, defendido em discursos anteriores, agora enfrenta resistência direta, marcando um possível ponto de inflexão na política externa brasileira diante do conflito internacional.

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