Por SC em Pauta
Estado de greve até maio: um grito por valorização
Em uma assembleia online que reuniu cerca de 600 policiais penais e agentes socioeducativos, a categoria decidiu entrar em estado de greve até maio. A decisão foi conduzida pelo presidente da Associação dos Policiais Penais de Santa Catarina (APPS), Alexandre Mendes, e pelo presidente da AGEPPEN-Brasil, Ferdinando Gregório.
Reivindicações centrais: reestruturação e salários
Os participantes enfatizaram a necessidade urgente de reestruturação da carreira e de uma recomposição salarial. As mudanças no sistema de progressão de carreira também foram apontadas como prioridade, evidenciando a insatisfação com as atuais condições de trabalho e a falta de reconhecimento profissional.
Um setor crítico à espera de diálogo
A decisão pelo estado de greve é vista como um alerta direto ao governo, que agora enfrenta a responsabilidade de negociar com a categoria. Caso as demandas não sejam atendidas, o cenário poderá evoluir para uma greve em um dos setores mais sensíveis da administração pública estadual.
A movimentação demonstra a crescente pressão por valorização e melhores condições, enquanto o estado observa com atenção as próximas etapas das negociações.
Fernando Gregório
Presidente da Ageppen