Vendas em alta, mas abaixo do pré-pandemia
O Natal, considerado a data mais importante para o varejo brasileiro, deve movimentar R$ 69,75 bilhões em 2024, segundo estimativas. Apesar do crescimento de 1,3% em relação a 2023, o volume ainda fica abaixo dos números registrados antes da pandemia, como os R$ 73,74 bilhões de 2019.
Setores que impulsionam o Natal
Entre os destaques do consumo natalino, super e hipermercados lideram, representando 45% das vendas e gerando cerca de R$ 31,37 bilhões. Lojas de vestuário, calçados e acessórios vêm em seguida, com 28,8% da fatia do mercado, ou aproximadamente R$ 20,07 bilhões. Já os artigos de uso pessoal e doméstico correspondem a 11,7%, totalizando R$ 8,16 bilhões.
Menos vagas temporárias no varejo
Mesmo com o aumento nas vendas, o varejo deve contratar 98,1 mil trabalhadores temporários, abaixo dos 100,4 mil do ano anterior. O recuo é atribuído à expansão de 2,9% na força de trabalho ao longo de 2024, reduzindo a necessidade de reforços sazonais.
Preços sobem nas ceias natalinas
A inflação acumulada dos itens tradicionais de ceia de Natal é de 4,48%. Produtos como batata inglesa (+27,74%), azeite (+24,82%) e leite longa vida (+18,16%) encareceram significativamente. Em contrapartida, itens como cebola (-36,68%) e bacalhau (-3,30%) registraram queda nos preços.
Perspectivas para a economia natalina
Apesar das adversidades, o Natal de 2024 reforça sua relevância para a economia brasileira, movimentando o comércio e gerando empregos. No entanto, desafios como inflação e a lenta recuperação econômica pós-pandemia ainda influenciam o desempenho geral.