domingo, dezembro 15, 2024
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O crescimento do islamismo no Ocidente

Confira a coluna do jornalista André de Lazzari

Foto: ClicRDC

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Dados oficiais revelam que um nome de origem islâmica foi o mais escolhido entre os recém-nascidos na Inglaterra e no País de Gales. Segundo a newsletter The News, o nome “Muhammad” se tornou o mais popular entre os bebês do sexo masculino dos dois países do Reino Unido, deixando para trás os clássicos Noah (2º) e Oliver (3º). Mas você sabe o motivo?

O crescimento da população muçulmana na Inglaterra tem sido significativo nas últimas décadas, com a comunidade muçulmana aumentando de 3% da população total em 2001 para 6,5% em 2021, chegando a cerca de quatro milhões de pessoas. A razão desse crescimento consiste na queda da taxa de natalidade entre os europeus, comparada com as famílias muçulmanas, que procriam com muito mais vigor.

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As mulheres muçulmanas têm uma taxa de fertilidade média de três filhos por mulher, enquanto a da população europeia não passa de 1,8. No Reino Unido, a diferença é ainda maior. A taxa de natalidade é de 1,65, o que indica uma redução populacional por parte dos nativos e um aumento entre os muçulmanos, que devem ser 11% até 2050.

França e Alemanha também apresentam projeções semelhantes, com estimativas de que 15% e 12% de suas populações serão muçulmanas nos próximos 25 anos, respectivamente. O nome Muhammad é uma homenagem ao fundador e figura mais proeminente do islamismo, o profeta Maomé. Para muçulmanos, a escolha do nome visa “honrar sua herança cultural” enquanto vivem em países não muçulmanos.

Não estou falando apenas de um nome, mas de uma mudança de crença religiosa. As projeções antecipam que o islamismo será praticado por quase 1/3 da população mundial, igualando a quantidade de cristãos em 2050. Estima-se que seis em 10 indivíduos serão cristãos (31%) ou muçulmanos (30%), e que apenas 13% não terão uma religião.

Com todo o respeito aos muçulmanos sunitas, que representam a imensa maioria dos praticantes desta religião, quero levantar um alerta à população cristã, que representa, segundo o IBGE, 86% dos brasileiros. Os valores cristãos e judaicos que fundamentaram a sociedade ocidental, inevitavelmente, são colocados em risco com o crescimento do islamismo, e isso é algo que não pode passar despercebido.

O fato talvez não seja a vontade da maioria de islâmicos que são pacíficos, mas basta um extremista xiita para causar um grande impacto na cultura local, sendo capaz de cometer crimes contra a vida e a liberdade religiosa em nome de Alá. Esse é o temor dos cristãos na Síria, que aumentou após a queda do regime de Bashar al-Assad.

Isso foi o que tivemos que encarar nos atentados contra instituições judaicas na Argentina: em 1992, contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires; e em 1994, contra a Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA). Somados, os atentados mataram mais de 110 pessoas. O grupo terrorista Hezbollah, do Líbano, que apoiava al-Assad na Síria, teve fortes indícios de ligação com os atentados, juntamente com o governo do Irã. Apesar de tudo isso, Bashar garantia a liberdade religiosa na Síria enquanto ditador. Agora, tudo pode mudar.

Recadinhos
A campanha ‘Ajude o Claude’ segue arrecadando fundos para financiar a reabilitação de Claudenir de Morais, que sofreu um acidente de trabalho em 5 de novembro. As doações podem ser realizadas pelo site vaka.me/5202451.
Foi adiada para hoje (9) a última audiência pública para revisão do Plano Diretor de Chapecó. Será às 19h, no Centro de Eventos. Após as discussões desta noite, o projeto vai para apreciação da Câmara de Vereadores.
De sexta-feira (13) a domingo (15), ocorrerá a 6ª Fecoamper, feira de negócios dos micro e pequenos empreendedores de Chapecó. Será no Salão Comunitário do Loteamento Colatto, no bairro Efapi.
Nas redes sociais, perfis alinhados à esquerda comemoraram o rebaixamento do Athletico-PR para a Série B do Brasileirão pela torcida ter homenageado Sérgio Moro na época da Operação Lava Jato. No Brasil, tudo se politiza.

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