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O governador Jorginho Mello lançou nesta sexta-feira (6), em Lages, o programa Casa Catarina, o maior projeto habitacional da história de Santa Catarina. Com um investimento de R$ 420 milhões, a iniciativa beneficiará mais de 34 mil famílias nos 295 municípios, movimentando a economia e fortalecendo o setor imobiliário.
Impacto no mercado imobiliário regional
O programa foi recebido com entusiasmo por líderes do setor, especialmente na região Oeste, onde o mercado imobiliário tem apresentado crescimento expressivo. Ronaldo Dellalibera, CEO da Boa Visão Imóveis, destacou a importância estratégica do Casa Catarina para a economia local e o desenvolvimento do setor:
“O programa é um divisor de águas para o mercado imobiliário, principalmente em regiões como Chapecó, onde há uma demanda reprimida por habitação. Esse incentivo do governo vai dinamizar o setor da construção civil, atrair novos investimentos e gerar oportunidades para empresas locais. Além disso, as famílias que hoje pagam aluguel terão condições reais de conquistar a casa própria, o que aquece não só o mercado, mas também a economia regional como um todo.”
Dellalibera ressaltou ainda que o programa trará segurança e previsibilidade para investidores do setor imobiliário. “Chapecó é um polo econômico importante e programas como este fortalecem o ciclo positivo de desenvolvimento, gerando empregos diretos e indiretos em toda a cadeia produtiva.”
Geração de empregos e fomento à construção civil
O governador Jorginho Mello enfatizou que o programa vai além da habitação ao fomentar mais de 64 mil empregos em Santa Catarina. Segundo ele, o investimento no setor da construção civil terá impactos duradouros: “Esse é o maior programa que Santa Catarina já teve. Vamos atender as famílias e, ao mesmo tempo, aquecer a economia, movimentando todas as regiões do estado.”
Detalhes do Programa Casa Catarina
O Casa Catarina prevê dois formatos para atender as famílias catarinenses:
- Cidades com até 10 mil habitantes: Construção de 12 unidades habitacionais por município, no valor de R$ 90 mil cada, para famílias com renda de até dois salários mínimos. As prefeituras devem oferecer os terrenos como contrapartida.
- Cidades com mais de 10 mil habitantes: Famílias com renda de até R$ 8 mil receberão um subsídio de até R$ 20 mil para custear a entrada no financiamento imobiliário.
Redução do déficit habitacional
A secretária Maria Helena Zimmermann afirmou que 60% do déficit habitacional de Santa Catarina está relacionado ao alto custo do aluguel. “Com o Casa Catarina, as famílias que antes gastavam até um terço da renda com aluguel terão a chance de pagar parcelas mais baixas e conquistar a casa própria. É um programa que traz dignidade e transformação social.”
Como participar
As inscrições estarão abertas em fevereiro no Cadastro de Pretendentes da SAS, disponível no site do governo estadual. Após a aprovação do crédito, os recursos serão repassados diretamente aos beneficiários.
Além das novas moradias, o programa também contemplará a regularização fundiária de 18 mil famílias, em parceria com o Tribunal de Justiça de SC, garantindo a titularidade legal dos imóveis por meio do projeto Lar Legal.
Com impacto direto no mercado imobiliário, o Casa Catarina promove o desenvolvimento econômico, atende uma demanda histórica por moradia e fortalece o setor da construção civil, especialmente em polos regionais como Chapecó.
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