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Hoje (18), o programa Sala de Debates da Condá FM abordou com o secretário de Desenvolvimento Sustentável da Prefeitura de Chapecó, e vice-prefeito eleito, Valmor Scolari (PSD), a revisão do Plano Diretor de Chapecó, cujas audiências públicas iniciam na quinta-feira (21). Na verdade, o programa tentou abordar isso, mas no final das contas, acabou falando de outros temas, porque os ouvintes que participaram tinham demandas que não são atendidas especificamente pelo Plano Diretor, mas sim por outras legislações.
Quando falamos de asfalto, falamos da Operação Tapete Preto. Quando falamos de descarte incorreto de lixo, falamos do Plano de Gestão dos Resíduos Sólidos. Quando falamos de instalar lombadas ou promover corridas na Avenida Getúlio Vargas aos domingos pela manhã, falamos do Departamento de Trânsito e/ou do Plano de Mobilidade Urbana. Esses são apenas alguns exemplos de demandas da população apresentadas durante o programa, que não tem nada a ver com o futuro de Chapecó.
Conforme Scolari, cerca de 30% das sugestões apresentadas no período de consulta pública para protocolo de sugestões à revisão do Plano Diretor tratam de temas que essa lei não abrange. Foram cerca de 150 equívocos. Imagine a paciência dos servidores públicos da Prefeitura em ter que lidar com esse tipo de situação durante as audiências públicas! O imediatismo da população pode atrapalhar as necessárias discussões sobre o futuro da cidade nos próximos dias.
Como a Bíblia afirma no capítulo 3 do livro de Eclesiastes, um dos trechos das Escrituras que mais gosto, há um tempo para todas as coisas debaixo do sol. Quando falamos de Plano Diretor, não estamos tratando da Chapecó de hoje, mas sim da Chapecó de amanhã, dos próximos 10 anos. Temos que ser oportunos, enquanto comunidade, precisamos otimizar o tempo em benefício da coletividade. Pelo visto, a maioria dos chapecoenses não entende o que é o Plano Diretor.
Escala 5×2, pessoal!
Nem escala 6×1, muito menos escala 4×3. O ideal para o trabalhador e o empregador, numa necessária mudança dos horários de trabalho, é a escala 5×2 com 40 horas semanais de trabalho, com previsão de flexibilização na lei por meio de acordos diretos entre empregado e empregador, sem depender exclusivamente da participação dos sindicatos, como hoje é feito.
A proposta de emenda à Constituição apresentada pela deputada federal Érika Hilton (PSOL) é populista, típica do que mais vemos hoje em dia na política brasileira. Ela mesma, em entrevista à Globonews na semana passada, confessou que não fez nenhum estudo de impacto antes de apresentar a PEC. No mínimo, isso é uma atitude inconsequente.
Recadinhos
- Peço licença hoje para pedir a ajuda dos internautas. Estamos apoiando uma Vakinha para ajudar o Claudenir Roque de Morais, marido da minha madrinha Neiva Morais.
- Ele precisa de R$ 45 mil para cobrir os custos da recuperação após o acidente de trabalho que sofreu no último dia 5 de novembro, e também os tratamentos da Bianca, filha mais nova, e da Neiva, nas enfermidades respectivas.
- Até o momento temos pouco mais de R$ 3 mil. Mais detalhes sobre o caso e como doar estão disponíveis no site vaka.me/5202471.
- Peço sua colaboração para compartilhar o link e doar. É uma meta difícil, mas não impossível! Desde já, muito obrigado!