domingo, novembro 24, 2024
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Acusada de ofender, agredir e ameaçar funcionário público no Meio Oeste terá que cumprir medidas cautelares

Mulher é denunciada e proibida de se aproximar da vítima, sair da comarca sem aviso e exigir atividades mensais no fórum

Foto: Envato

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A moradora de Treze Tílias acusada de ofender, ameaçar e agredir o Secretário de Saúde no Pronto Atendimento Municipal, foi denunciada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) por desacato a funcionário público no exercício da função, ameaça à integridade física e lesão corporal. O mérito da ação ainda será julgado, mas a Justiça já determinou que a mulher compareça todo mês ao fórum para justificar suas atividades, além de proibi-la de se aproximar ou fazer contato com a vítima e de sair da comarca sem aviso prévio. Caso descumpra as medidas cautelares, ela poderá ser presa preventivamente.

O episódio aconteceu no dia 18 de setembro deste ano e foi filmado pelas câmeras de segurança. Segundo consta nos autos, naquela manhã, a mulher entrou no Pronto Atendimento Municipal reclamando que haviam solicitado a ela um exame errado. O Secretário de Saúde ouviu os gritos e tentou acalmá-la, levando-a até sua sala e explicando que a médica estava de férias, por isso não seria possível alterar a requisição naquele momento.

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Então, a mulher teria dito palavrões, feito ofensas pessoais, batido na mesa e derrubado um notebook, um telefone e documentos de outros pacientes. Em seguida, ela teria dado um tapa no rosto do Secretário de Saúde e o ameaçado de morte. Toda a cena foi presenciada por outros pacientes e funcionários, gerando um clima de constrangimento.

A mulher deixou o local após o tumulto, mas, na semana seguinte, teria enviado mensagens pelo número de WhatsApp do Pronto Atendimento com mais palavrões, ofensas e ameaças. Em um dos áudios, ela teria dito que “não lembrava de que lado do rosto havia batido, mas que ainda tinha o outro lado para bater”. Tudo isso também é citado na denúncia da 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joaçaba.

Vale ressaltar que a mesma mulher responde a outro processo por agressão e ameaça contra uma criança dentro de uma escola.

Por MPSC

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