A Seleção Brasileira entra em campo contra o Paraguai na noite desta terça-feira (10) pelo 19º jogo entre as seleções pelas Eliminatórias. Nos 18 confrontos realizados até o momento, a Amarelinha conquistou 12 vitórias, além de quatro empates e duas derrotas. A partida começa às 21h30, no Defensores del Chaco, em Assunção, pela oitava rodada.
No último encontro pela competição, em 1º de fevereiro de 2022, o Brasil goleou por 4 a 0 no Mineirão, com gols de Raphinha, Philippe Coutinho, Antony e Rodrygo. A equipe brasileira, inclusive, soma três triunfos seguidos contra os adversários no torneio: 2 a 0, em 8 de junho de 2021, no Defensores del Chaco, com Neymar e Paquetá; e 3 a 0, em 28 de março de 2017, na Neo Química Arena, com Philippe Coutinho, Neymar e Marcelo.
Outros grandes triunfos da Seleção Brasileira foram obtidas por 4 a 1. A primeira destas ocorreu em 21 de março de 1954, no Maracanã, com Julinho (duas vezes), Baltazar e Maurinho. Já a segunda, em 5 de junho de 2005, no Beira-Rio, com Ronaldinho Gaúcho (duas vezes), Zé Roberto e Robinho.
Ao longo da história, a Seleção Brasileira enfrentou os Sul-Americanos em 83 partidas e soma 50 vitórias, 22 empates e 11 derrotas, com 183 gols brasileiros e 67 paraguaios. O duelo mais recente entre as equipes foi válido pela Copa América, em 28 de junho deste ano. Vini Jr. (duas vezes), Paquetá e Savinho marcaram os gols da Amarelinha no Allegiant Stadium, em Las Vegas (EUA).
A última derrota para o Paraguai foi há 16 anos, em 15 de junho de 2008, data do 2 a 0 no Defensores del Chaco, pelas Eliminatórias para a Copa de 2010.
Veja o histórico de Brasil x Paraguai pelas Eliminatórias:
1) 7/3/1954 – Brasil 1 x 0 Paraguai – Estádio do Club Libertad – Baltazar
2) 21/3/1954 – Brasil 4 x 1 Paraguai – Maracanã – Julinho (duas vezes), Baltazar e Maurinho
3) 17/8/1969 – Brasil 3 x 0 Paraguai – Puerto Sajonia (Defensores del Chaco) – Valentín Mendoza (contra), Jairzinho e Edu.
4) 31/8/1969 – Brasil 1 x 0 Paraguai – Maracanã – Pelé
5) 13/3/1977 – Brasil 1 x 0 Paraguai – Defensores del Chaco – José Insfrán (contra)
6) 20/3/1977 – Brasil 1 x 1 Paraguai – Maracanã – Roberto Dinamite
7) 16/6/1985 – Brasil 2 x 0 Paraguai – Defensores del Chaco – Casagrande e Zico
8) 23/6/1985 – Brasil 1 x 1 Paraguai – Maracanã – Sócrates
9) 18/7/2000 – Brasil 1 x 2 Paraguai – Defensores del Chaco – Rivaldo
10) 15/8/2001 – Brasil 2 x 0 Paraguai – Estádio Olímpico de Porto Alegre – Marcelinho Paraíba e Rivaldo
11) 31/3/2004 – Brasil 0 x 0 Paraguai – Defensores del Chaco
12) 5/6/2005 – Brasil 4 x 1 Paraguai – Beira-Rio – Ronaldinho Gaúcho (duas vezes), Zé Roberto e Robinho
13) 15/6/2008 – Brasil 0 x 2 Paraguai – Defensores del Chaco
14) 10/6/2009 – Brasil 2 x 1 Paraguai – Arruda – Robinho e Nilmar
15) 29/3/2016 – Brasil 2 x 2 Paraguai – Defensores del Chaco – Ricardo Oliveira e Daniel Alves
16) 28/3/2017 – Brasil 3 x 0 Paraguai – Neo Química Arena – Philippe Coutinho, Neymar e Marcelo
17) 8/6/2021 – Brasil 2 x 0 Paraguai – Defensores del Chaco – Neymar e Paquetá
18) 1/2/2022 – Brasil 4 x 0 Paraguai – Mineirão – Raphinha, Philippe Coutinho, Antony e Rodrygo
Brasil para o jogo
Ocupando a 4ª posição da classificação com 10 pontos, a expectativa é que a equipe de Dorival Júnior não encontre dificuldades, mesmo fora de casa, diante de um adversário que goleou por 4 a 1 em junho, durante a disputa da última edição da Copa América, realizada nos Estados Unidos.
A expectativa é que o Brasil tenha uma atuação melhor do que a da última sexta-feira, oportunidade na qual bateu o Equador por 1 a 0 no estádio Couto Pereira, em Curitiba, graças a um gol do atacante Rodrygo. Para isto o técnico Dorival Júnior deve realizar uma mudança importante na escalação inicial, a entrada do centroavante Endrick no lugar do ponta Luiz Henrique.
Desta forma a seleção brasileira deve iniciar o confronto com a seguinte formação: Alisson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Guilherme Arana; André, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Rodrygo, Endrick e Vinicius Júnior.
“Percebo uma evolução como equipe, não em qualidade de espetáculo. Como equipe, estamos fortes na retomada de bola, na volta depois da perda e em quando o adversário troca dois, três passes e esboça uma transição. Como equipe, acredito que tenhamos evoluído, faltam detalhes perto da área adversária, uma opção mais confiável, jogada individual, detalhes que são fundamentais”, declarou Dorival Júnior em entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (9).