Em outubro, 155.912.680 eleitoras e eleitores brasileiros poderão comparecer às seções eleitorais e escolher representantes para as prefeituras e câmaras municipais. A solução para os problemas da rua ou do bairro onde moramos passa pelo voto das brasileiras e dos brasileiros.
Assim como no Brasil, o eleitorado de ao menos outros 19 países, que se somam às 47 nações que já votaram e elegeram candidatas ou candidatos para cargos do Executivo e para os parlamentos locais, também irá às urnas em 2024. É por meio da realização de eleições periódicas que os valores democráticos ao redor do mundo se fortalecem.
A terceira e última reportagem da série sobre as eleições no mundo em 2024, produzida pela Secretaria de Comunicação e Multimídia (Secom) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), destaca os pleitos que ainda vão ocorrer neste ano, em especial no continente americano, com destaque para o Brasil e os Estados Unidos.
A importância do voto
Quarta maior democracia do mundo, o Brasil realiza, em 2024, eleições em 5.569 municípios. O 1º turno está marcado para 6 de outubro e um eventual 2º turno poderá ser realizado em 27 de outubro nas localidades com mais de 200 mil eleitoras e eleitores. Cada voto pode mudar um bairro ou até mesmo um país.
Mais de 155 milhões de pessoas em praticamente 100% do território nacional (a exceção fica por conta de Fernando de Noronha e do Distrito Federal) irão às urnas, ao mesmo tempo, das 8h às 17h, no horário de Brasília, eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores naquela que é considerada a maior eleição informatizada do planeta.
O voto confiado a cada candidata e cada candidato será registrado nas urnas eletrônicas. Por aqui, tanto a apuração quanto a divulgação dos resultados ocorrem no mesmo dia, de maneira segura, confiável e auditável, o que demonstra a total segurança e transparência do sistema eletrônico de votação do país.
Américas
No mesmo dia em que o Brasil realiza o 2º turno das Eleições Municipais de 2024, em 27 de outubro, eleitores do Uruguai e do Chile também escolhem representantes. No Uruguai, realizam-se eleições gerais com a escolha de um novo presidente da República, de deputados e de senadores, e, no Chile, ocorrem eleições regionais e municipais.
Em 5 de novembro, os Estados Unidos da América (EUA) realizam uma das maiores eleições do mundo: os norte-americanos cadastrados em cada um dos 50 estados mais o Distrito de Columbia vão às urnas escolher o sucessor ou a sucessora do atual presidente Joe Biden, que desistiu de disputar a reeleição no último domingo (21). Estão na disputa a atual vice-presidente, Kamala Harris (ainda não oficializada pelo partido Democrata), e o ex-presidente Donald Trump, indicado pelo partido Republicano.
Diferentemente de países como Brasil, Uruguai e México, nos Estados Unidos, o voto não é obrigatório. Além disso, por lá, o sistema de votação varia de acordo com cada estado. Os eleitores precisam se registrar a cada nova eleição e votam, por meio de cédulas de papel, de urnas eletrônicas ou, ainda, de cédulas enviadas pelos correios, de maneira antecipada.
Nos EUA, o voto é indireto. A população vota nos 538 delegados dos partidos que representam os candidatos. Posteriormente, eles confirmam o voto da população. Cada estado tem um número específico de delegados.
Para ser eleito presidente, o candidato precisa conquistar 270 delegados no Colégio Eleitoral. O número de delegados é determinado de acordo com o censo do país. Assim, um candidato pode conquistar mais votos da população, por exemplo, mas perder no Colégio Eleitoral.
Além de os americanos escolherem o novo presidente, também vão escolher 34 senadores, 435 deputados e 13 governadores.
Por TSE