Por Extracomunica
Neste mês de junho, o custo do cesto de 57 produtos básicos em Chapecó apresenta aumento de 2,51% em comparação com maio. Isso é o que mostra levantamento mensal conjunto do curso de Ciências Econômicas da Unochapecó e do Sindicato do Comércio da Região de Chapecó (Sicom). Já a cesta básica de 13 produtos teve alta de 7,16%.
De acordo com a pesquisa, o preço médio do cesto de produtos básicos no município é de R$ 2.247,66, enquanto no mês passado era de R$ 2.193,54. Dos 57 produtos, os cinco itens que mais tiveram aumento de custo são: batata inglesa (39,79%); amido de milho (28,00%); tomate comum (19,47%); papel higiênico (14,90%); e leite integral (14,66%). Já os cinco produtos que mais apresentaram redução de preço neste mês são: banana (-40,21%); batata doce (-24,23%); laranja suco (-21,00%); sabão em pó (-17,08%); e álcool líquido (-15,40%).
A pesquisa, realizada nos últimos dias 4 e 5, verificou que os produtos in natura apresentaram aumento de 0,85%. Também foi identificado aumento no preço dos produtos industrializados, de 1,39%. Os produtos semi-industrializados também tiveram alta, com elevação 8,97%, enquanto os artigos de higiene apresentaram aumento de 5,40% e no grupo dos materiais de limpeza houve queda de 8,72%.
O grupo de serviços tarifados, como energia elétrica, água e gás de cozinha, alcançaram a soma de R$ 414,23 para os consumidores, não apresentando variação em relação ao mês de maio. Neste mês, uma família chapecoense necessita de 1,59 salários mínimos para adquirir o cesto de produtos básicos.
CESTA BÁSICA CRESCE
A pesquisa contempla uma síntese dos preços de alguns dos principais produtos que compõem o cesto básico. De um custo de R$ 547,48 em maio, a cesta básica, formada por 13 produtos, passou para R$ 586,69, em junho, com aumento de 7,16%.
Para comprar a cesta – formada por açúcar, arroz, banana, batata inglesa, café moído, carne bovina, farinha de trigo, feijão preto, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate -, uma família chapecoense necessita de 0,42 salários mínimos.