quarta-feira, novembro 27, 2024
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Pressão cresce por revisão de gastos públicos

Confira a coluna do Doutor em Ciências Contábeis e Administração, Givanildo Silva

Foto: ClicRDC

Em meio ao cenário econômico turbulento e à necessidade urgente de ajustes fiscais, economistas e especialistas têm levantado vozes que ecoam em uníssono: é preciso cortar gastos e, sobretudo, fazer isso de maneira estratégica. Recentemente, um grupo de economistas dirigiu um pedido ao governo para que enfatizasse a redução de gastos, apontando possíveis cortes que poderiam ser implementados.

O governo, por sua vez, demonstra estar atento às recomendações. Em resposta à crescente preocupação do mercado e da sociedade civil, foi criado um grupo específico com a função de revisar os gastos públicos. Segundo declarações de um secretário, essa revisão não se limitará apenas a identificar áreas de corte, mas também incluirá avaliações das políticas no orçamento, garantindo que os recursos sejam alocados da forma mais eficiente possível.

Contudo, nem todas as ações do governo são vistas com bons olhos. Há uma manobra governamental que busca reduzir gastos no orçamento de 2024, ignorando, por exemplo, a fila de espera do INSS, uma questão sensível e que afeta milhões de brasileiros. Tal decisão levanta questionamentos sobre quais prioridades estão realmente sendo consideradas na hora de tomar decisões fiscais.

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Já no setor de saúde, o governo parece ter encontrado uma alternativa que, pelo menos em teoria, poderia aliviar parte do peso orçamentário. Um projeto de lei relacionado ao ICMS visa reduzir gastos associados ao piso da saúde este ano. Ainda que promissor, o projeto necessita de avaliações mais profundas para garantir que não resulte em outros impactos negativos para a população.

Por fim, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomercio), representando o setor comercial, também se manifestou sobre a situação. A instituição enfatiza que, além das medidas pontuais de cortes, o país necessita de uma reforma mais ampla que efetivamente reduza o custo do Estado. Isso implica em uma revisão profunda de políticas e práticas que, ao longo dos anos, têm pesado no bolso do contribuinte.

Em resumo, enquanto a necessidade de cortar gastos é amplamente reconhecida, o “como” e “onde” cortar se tornam o cerne da discussão. A esperança é que, com diálogo e transparência, o governo e a sociedade possam encontrar um equilíbrio que permita um desenvolvimento sustentável, sem comprometer os direitos e necessidades dos cidadãos.

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