O número de procura de viagens comparado com o período pré-pandemia já está quase igual ao ano de 2019. Mas alguns fatores ainda impedem que as pessoas busquem destinos dentro e fora do Brasil.
Embora a economia em geral já esteja em uma situação normal, comparado ao período anterior à Covid-19, o saldo financeiro com viagens ainda destoa do padrão pré-pandemia, ainda que venha se recuperando gradualmente. O cenário atual pós-pandemia reflete muitas mudanças causadas pela Covid-19, mas confirma como as viagens corporativas desempenham papel fundamental para os negócios.
Tem demanda e falta oferta
Conforme o gerente da Agência de Turismo Big Golden Tour, Roberto de Marchi, comparado ao período pré-pandemia e pós-pandemia, as viagens propriamente ditas, pode-se dizer que já voltaram a seu patamar inicial com grande número de procuras.
“Podemos dizer que são dois momentos totalmente diferentes, o pré-pandemia, no qual tivemos um 2019 excelente na questão das viagens e o período pós-pandemia, no qual 2023 está sendo um ano muito bom, mesmo nós estando na metade do ano, já da para ver os reflexos nas procuras por viagens e nas viagens já marcadas”, comenta o gerente.
Ainda de acordo com Roberto, a maior dificuldade encontrada é a oferta de voo, ou seja, existe demanda de pessoas que procuram viagens, mas falta oferta de voos para os destinos desejados.
“Uma vez que antes da pandemia existiam 50 voos para um determinado lugar, as companhias aéreas hoje estão ofertando 20. Significa que as pessoas que procuram viagem tem que ser realocadas para outros dias pro conta de não ter voo para que as pessoas realizem suas viagens”, conclui o gerente.
Ainda conforme Roberto, os destinos mais procurados por brasileiros são o nordeste, seguida de América do Sul e Central, Europa e Oriente.
