
A Assembleia Legislativa de Chapecó, Oeste de Santa Catarina, por meio da Comissão dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Escola do Legislativo, Associação dos Pais e Amigos dos Autistas de Chapecó e Região Oeste (AMA OESTE) e APAE de Xaxim estão realizando nesta segunda-feira (29), e terça-feira, (30), no Centro de Eventos de Chapecó, um evento com a temática do autismo. O evento abordará temas como “Autismo: características, aprendizagem e desenvolvimento, visão do autismo pela perspectiva da neurodiversidade”, além desta temática, será trabalhado o desenvolvimento de Fala e Frases Através do Método dos Dedinhos, inclusão Escolar: Eliminação de Barreiras Físicas e Atitudinais, e o Desenvolvimento de Práticas Pedagógicas Inclusivas, transtornos do Neurodesenvolvimento Presentes no Contexto Escolar, importância do Trabalho Multidisciplinar na Reabilitação do Autista e a efetivação dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
A palestra é destinada para pessoas que atuam nas mais diversas áreas como saúde, educação, assistência social, agentes públicos estaduais e municipais, pais e pessoas com deficiência e público interessado na temática. Pais e familiares de pessoas com Transtorno do Espectro Autista; e público interessado na temática.
Conforme o organizador do evento, a palestra é importante por que é necessário eliminar as barreiras que cercam as pessoas que tenham algum tipo de limitação. “Nós vivemos em uma sociedade em que todos os ambientes são voltados a pessoas típicas que não apresentam limitações que são caracterizadas como deficiência”, ressalta. A partir da informação, pode-se capacitar melhor as pessoas com intuito de eliminar barreiras que dizem respeito a discriminação que as pessoas sofrem.
Opinião profissional
A psicóloga e neuropsicóloga especialista em autismo, Bruna Odorcik, que faz parte da Comissão de saúde da Ama diz que a psicologia tem um papel de acolhimento e de dar direcionando às famílias, além das adaptações comportamentais para entender o que é importante para as crianças no que diz respeito ao âmbito tanto escolar como familiar.
De acordo com Bruna, o psicologo acolhe e age com intuito de dar independência para crianças e entender que o diagnóstico do Espectro Autista é um novo caminho para as crianças e a família e isso deve ser tratado até mesmo na graduação. ” A gente não escuta falar sobre autismo na graduação. As estatísticas são cada vez maiores e tem que ser cada vez mais tratado no âmbito da faculdade.” diz a especialista.