Os Servidores públicos de Chapecó, entraram em greve nesta segunda-feira (20), a mobilização acontece neste momento na Praça Coronel Bertaso, no Centro de Chapecó, Oeste Catarinense.
Segundo o Sindicato dos Servidores Municipais de Chapecó (SITESPM), a principal reivindicação da categoria é o reajuste de 14,95%, além das propostas feitas pela prefeitura municipal até o momento foram consideradas insuficientes a negociação, além dos ataques que altera a legislação municipal em vigor e não contempla a reposição da perda salarial dos Servidores Municipais e do reajuste do Piso Nacional para todo o Magistério
Conforme, Vânia Barcellos, presidente do sindicato do SINTESPM, participam da manifestação, servidores de todas as secretarias de Chapecó, entre elas, Educação, Saúde, infraestrutura, assistência social, e setor administrativo.
A prefeitura mantêm mesmo posicionamento
Em contato com a prefeitura nesta manhã de segunda-feira(20), a prefeitura de Chapecó, ressaltou que mantêm sua decisão, divulgada ainda na sexta-feira (17).
Administração Municipal considera ilegítima intenção de greve dos professores vai descontar dias parados
Em relação ao Aviso de Intenção de Greve dos professores municipais, a Administração Municipal considera que ela é descabida, já que Chapecó é um dos municípios que melhor paga a categoria em Santa Catarina.
O prefeito João Rodrigues destacou que Chapecó foi o primeiro município do Brasil a aderir ao Piso Nacional do Magistério, no ano passado, onde 90% dos professores passaram a ganhar mais de R$ 6 mil no município. Apenas dois servidores recebem o piso em Chapecó. Além disso, a Confederação Nacional dos Municípios orientou as prefeituras a entrarem na justiça.
Em Chapecó, além de manter o piso, no início do ano teve reajuste de 6% da inflação, mais 1% de ganho real, para todos os servidores.
Rodrigues disse que o projeto encaminhado para a Câmara de Vereadores tem como objetivo desvincular os reajustes de algumas vantagens que os professores acumulam, que às vezes geram um ganho adicional ou em duplicidade, em detrimento de outros servidores.
Conforme o Secretário de Governo, Thiago Felipe Etges, no projeto encaminhado para a Câmara, a regência de classe, que já teve um reajuste de 10 para 15%, passará a ser reajustada não pelo piso nacional, mas pelo reajuste baseado na UFRM, sem perdas, com correção monetária anual. Os benefícios de titulação também serão desvinculados do piso do magistério.
Em relação ao pedido de reajuste no período da pandemia, Etges disse que havia uma Lei Federal proibindo o aumento e que nenhum servidor do país teve este benefício no período.
O prefeito também destacou que, quem entrar em greve terá descontados os dias parados. As medidas foram divulgadas em vídeo, do qual também participou a secretária de Educação, Astrit Tozzo.
Ouça a entrevista: