terça-feira, novembro 26, 2024
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Justiça aumenta pena de casal condenado por dar calote em diversas empresas no Extremo-Oeste

Eles compravam diversas mercadorias e nunca pagavam, somando atualmente uma dívida de R$ 56 mil

Foto: Ricardo Wolffenbuttel / Arquivo / Secom

A Justiça de Santa Catarina condenou um casal a mais de quatro anos de prisão por comprar e não pagar mercadoria, em uma pequena cidade do Extremo-Oeste catarinense. O nome do município não foi divulgado na ação. 

A pena aplicada em primeiro grau era de um ano e oito meses, mas foi avaliada e aumentada para quatro anos e dez meses. 

Segundo os autos do processo, de dezembro de 2016 a junho de 2019, foram registrados 11 boletins de ocorrência por comerciantes pelo crime de estelionato, onde o prejuízo ultrapassa R$ 56 mil.

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Como acontecia o crime

A mulher fazia as negociações e prometia pagar quando a entrega da mercadoria fosse feita, em dinheiro e cheque. Quando o serviço era executado ou na entrega do produto, ela inventava uma desculpa e prorrogava o pagamento.

Por vezes, ela chegou a assinar promissórias, mas nunca pagou. Toda a ação era acompanhada pelo marido. A aplicação do golpe começou, em dezembro de 2016, quando solicitaram o conserto de um “bebedouro” para gado, no valor de R$ 1,2 mil, que não foi quitado.

Em outubro de 2017, após promover uma reforma no jardim de casa, ao custo de R$ 8.975, mas uma vez o casal não desembolsou nenhum centavo. Dois meses depois, foram as esquadrias, avaliadas em R$ 2,7 mil. Em março de 2018, uma nova reforma no jardim, no valor de R$ 3.410. Cinco meses mais tarde, o casal comprou um sofá, um tapete e contratou a impermeabilização por R$ 7,6 mil. Nesse caso, a vítima descobriu que os estelionatários ofereceram o sofá na internet pela metade do preço. 

A próxima vítima, em dezembro de 2018, deveria ter colocado portas de vidro temperado e de alumínio. Na colocação, o comerciante recebeu a informação dos golpes do casal e, por conta disso, perdeu “apenas” R$ 1,8 mil. 

A partir daí, alguns empresários criaram um grupo de WhatsApp para evitar mais golpes dos acusados. Em 2019, ainda foram mais cinco ocorrências em pia e mesa de mármore (R$ 6 mil); vidros (R$ 1,6 mil); bordados (R$ 19 mil); pedras de cascalho (R$ 2,5 mil); e eletricista (R$ 1,3 mil).

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