
France Elis Fernanda, 36 anos, descobriu uma leucemia mieloide aguda (LMA) há cerca de 30 dias após realizar um exame de punção de medula. Dores estomacais que levaram ela a procurar um gastroenterologista, e receber o encaminhamento para esta análise, foram os sinais de um pesadelo que essa mulher chapecoense atualmente vive.
Para a LMA, tipo mais comum e mais agressivo da doença, a melhor solução de cura é um transplante de medula óssea. France comentou sobre sua busca por um doador compatível: “Muita gente não sabe, mas hoje um novo doador só pode se cadastrar até os 35 anos de idade, e a perspectiva média de encontrar um doador não aparentado é de um em 100 mil. A possibilidade maior é encontrar entre os irmãos, no meu caso, não tive 100% de compatibilidade, então fui incluída na base de dados do REDOME”.
O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) é um sistema de responsabilidade do Instituto Nacional do Câncer (Inca), e financiado pelo Ministério da Saúde, com informações de possíveis doadores para quem precisa de transplante de medula óssea.
Atualmente, France está fazendo quimioterapia, e aguarda que apareça no registro algum brasileiro cuja sua medula seja 100% compatível. No site do REDOME você encontra todas as informações para efetuar o cadastro ou atualizá-lo, e como fazer o contato com um paciente que seja compatível com a sua medula.
De forma presencial, você também pode fazer seu cadastro no Hemosc, de segunda a sexta-feira, das 07h às 16h, na rua São Leopoldo, 391D, bairro Esplanada. Não é necessário agendar horário para efetuar o cadastro. Para ser um doador de medula óssea, é importante observar os passos abaixo:
