sexta-feira, setembro 12, 2025
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VÍDEO: 20 anos do atentado que se tornou um dos maiores eventos da história; ’11 de setembro’

Confira:

Informações Agência Brasil e Fantástico

Lá se vão 20 anos de um dos dias mais fotografados, filmados e comentados da história da humanidade. Quando uma das duas torres do World Trade Center foi atingida por um avião com 92 pessoas a bordo, toda a imprensa mundial interrompeu o que estava fazendo e voltou suas atenções para Nova York.

No horário de Brasília, adiantado uma hora em relação ao epicentro dos acontecimentos, os relógios marcavam 9h46. Menos de 20 minutos depois, a outra torre se tornou alvo de um segundo avião, com 65 passageiros a bordo. 

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Muitas pessoas que nasceram nas décadas de 1960, 1970 e 1980 ou mesmo no início da década de 1990 costumam se lembrar com exatidão do que estavam fazendo naquele 11 de setembro de 2001 quando tomaram conhecimento do que se passava.

Em todo o mundo, onde houvesse uma televisão ligada, havia uma reunião de pessoas intrigadas com as cenas: cada uma das duas torres em chamas demoraria cerca de uma hora para ir ao chão depois de atingida. Com a queda dos edifícios, que funcionavam como um complexo comercial, quase 3 mil pessoas perderam suas vidas. Uma nuvem de poeira se formou por quilômetros.

O atentado se tornou um dos maiores eventos da história.

“Faço uma associação curiosa porque eu cresci escutando meus pais e meus avós falando onde estavam quando o homem pisou na Lua. E eu lembro exatamente do 11 de setembro de 2001. Estava fazendo estágio em uma empresa, entrou na sala uma pessoa falando que havia tido um acidente com um avião em Nova York. Ainda não se tinha ideia de que era um ataque. Nós corremos para a televisão e vimos ao vivo o segundo avião se chocando com o edifício”, diz Jorge Lasmar, especialista em Relações Internacionais e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas).

Ao todo, quatro aviões comerciais foram sequestrados por terroristas. Além dos dois direcionados ao World Trade Center, um foi jogado contra o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos localizado na capital Washington. O último acabou caindo na zona rural de Shanksville, no estado da Pensilvânia. Especula-se que o alvo poderia ser o Capitólio, sede do Congresso, ou a Casa Branca, residência oficial do presidente do país.

Os desdobramentos são bastante conhecidos: a Al Qaeda assumiu a autoria do atentado e, no mês seguinte, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, onde a organização terrorista estaria abrigada. O país era comandado na época pelo Talibã, um grupo fundamentalista que aplica sua interpretação da Sharia, a lei islâmica. Após duas décadas, o governo norte-americano decidiu encerrar a ocupação e, no mês passado, o Talibã retomou o controle do Afeganistão, quando as tropas dos Estados Unidos estavam organizando sua retirada. O então presidente afegão Ashraf Ghani, eleito em 2014 e reeleito em 2019, não ofereceu resistência ao Talibã e fugiu do país.

Apesar da cronologia dos acontecimentos ser de domínio público, muitos aspectos ainda são debatidos por especialistas. São questões que vão além da superficialidade dos fatos e envolve os seus efeitos.

“Não há dúvida de que o mundo que a gente vive hoje foi consequência do que aconteceu”, afirma Jorge Lasmar.

“No final da década de 1990, caminhávamos para a consolidação de uma atmosfera mais liberal no sentido capitalista, com os Estados abrindo suas fronteiras e seus mercados e com relações mais pacíficas entre os países. De repente, isso mudou. Começou a haver contestações à visão americana, sobretudo pela Rússia e pela China. As fronteiras ficaram mais fechadas. A questão do uso da força voltou a ser um componente nas relações internacionais. E tivemos um avanço do terrorismo. Mesmo com a redução dos ataques e das mortes nos últimos anos, os números hoje ainda são muito mais altos do que eram antes de 2001”, completa.

Ele pondera, no entanto, que o mundo não deve ser analisado somente pela ótica de um evento. “Muita coisa aconteceu de lá pra cá. Há efeitos, mas estamos hoje numa situação mais complexa e delicada”, avalia.

Veja imagens do dia 11 de setembro de 2001, reunidas pelo Fantástico

CONFIRA COMO FOI

  • 7h59 o vôo 11 da American Airlines decola do aeroporto de Boston com destino a Los Angeles
  • 8h15 o vôo 175 da United Airlines também decola de Boston com destino a Los Angeles
  • 8h20 o vôo 77 decola do aeroporto de Dulles, no estado da Virgínia
  • 8h42 o vôo 93 da United Airlines decola com atraso do aeroporto de Newark em Nova Jersey, com destino a Califórnia
  • 8h46 o vôo 11 bate contra a Torre Norte do World Trade Center em Nova York
  • 9h03 o vôo 175 se chocou contra os andares 77 e 85 da Torre Sul do World Trade Center
  • 9h05 o presidente dos EUA George W. Bush é avisado sobre o segundo avião no WTC
  • 9h37 o vôo 77 se choca contra a a face oeste do Pentágono, sede da Defesa americana
  • 10h03 vôo 93 é derrubado em um campo vazio da Pensilvânia, a 20 minutos de voo da capital americana, Washington DC
  • 10h28 a Torre Norte desaba em Nova York
  • 17h20 enquanto bombeiros faziam buscas por sobreviventes, a Torre Sul do World Trade Center colapsa
  • 20h30 o presidente George W Bush faz um pronunciamento de dentro da Casa Branca: “A busca por aqueles que estão por trás desses atos malignos está em andamento. Não faremos distinção entre os terroristas que cometeram esses atos e aqueles que os abrigam.”
  • Na tarde de 12 de setembro os trabalhadores retiraram Genelle Guzman, a 18ª e última pessoa a ser encontrada com vida entre os destroços
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