Por Mateus Montemezzo
Recebi a informação nesta manhã por alguns funcionários da Casan: por volta das 4h30 desta sexta-feira, criminosos arrombaram uma estrutura da empresa localizada no Bairro Paraíso, em Chapecó. Arrancaram os cabos de cobre, de energia, de um pressurizador, e saíram do local sem serem localizados. Por isso, centenas de moradores do Paraíso acordaram hoje com corte no fornecimento de água. Quem paga o prejuízo, no final das contas, sempre somos nós, contribuintes. É bom lembrar que neste ano, um furto de fios e cabos na região do acesso ao Aeroporto chegou a desativar as linhas telefônicas do 193, deixando a população da cidade sem acesso ao tradicional número do Corpo de Bombeiros. E, se tratando de ocorrências de cunho privado, em apenas um dos furtos, criminosos levaram mais de R$ 50 mil de um estabelecimento comercial na região central de Chapecó, no último mês de junho.
Impunidade
As forças de segurança de Chapecó estão trabalhando. E por sinal, apurei que somente neste ano de 2021 a Polícia Civil já identificou mais de 40 pessoas que praticam esses tipos de furtos em Chapecó. O que acontece é que a legislação frouxa do nosso país impede que esses ladrões fiquem presos por um tempo significativo. Se não forem pegos no flagra por policiais ou não cometerem crimes mais graves, são soltos, muitas vezes, minutos após o ato – e muitas vezes, deixam a delegacia antes mesmo das vítimas, que precisam preencher os dados do Boletim de Ocorrência. Um desrespeito à população e ao trabalho dos policiais.
E o que fazer?
Há um diálogo constante entre a Guarda Municipal de Chapecó e delegados da Polícia Civil com o objetivo de unir informações e buscar a melhor maneira de identificar, colher provas e, posteriormente, prender os envolvidos. Já tenho informações importantes que vou trazer na próxima semana sobre o trabalho investigativo relacionado a esses crimes e o perfil dos delinquentes. Inclusive, com número de prisões e os locais mais afetados da cidade. Alerta de spoiler: loteamentos em expansão com novas construções são os principais alvos. Segunda-feira estará no ar.
Meio de campo
Tenho recebido diversos e-mails com sugestões de abordagem para este espaço, como por exemplo: superlotação do transporte coletivo, demora no atendimento no HRO e até mesmo alterações no trânsito, como a dificuldade em acessar a região do Efapi e a falta de sincronia de alguns semáforos do Centro. Vamos abordar tudo isso, em breve. O contato segue à disposição: [email protected]