domingo, abril 20, 2025
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VÍDEO: Municípios do Rio Grande do Sul registram ‘chuva preta’; Fenômeno pode ser registrado no Oeste de SC

Conforme a Defesa Civil, o fenômeno pode acontecer entre a sexta e o sábado, principalmente no Oeste catarinense, onde ingressa uma maior quantidade de fumaça, saiba mais:

Foto: Izaura Plantikow/Débora Rodrigues/Carol Vianna

Na última terça-feira (10), devido à fumaça das queimadas da amazônia e do Brasil central, somada a poluição, alguns moradores do Rio Grande do Sul flagraram o fenômeno da ‘chuva preta’. Os municípios atingidos foram Arroio Grande, São Lourenço do Sul, Pelotas e São José do Norte, na região Sul de Estado e também o Uruguai. Ao ClicRDC, a Defesa Civil de Santa Catarina informou que entre a sexta-feira (13) e o sábado (14), a região Oeste de Santa Catarina também pode registrar o fenômeno.

“Entre a sexta e o sábado, principalmente no Oeste catarinense, onde ingressa uma maior quantidade de fumaça, mas não se descarta nas demais regiões. O fenômeno já foi registrado no Uruguai e Rio Grande do Sul nos últimos dias e ocorre quando há grande concentração de poluentes na atmosfera, que é o caso atual, em que a atmosfera está com uma densa camada de fuligem”, detalhou a Defesa Civil.

Chuva preta: a chuva preta é resultado da interação do material particulado, proveniente da fumaça presente no ambiente, com o vapor de água da atmosfera, que altera as propriedades das nuvens. Esse fenômeno gera a precipitação de chuva com coloração escura, que pode apresentar contaminantes nocivos à saúde humana, tornando-a imprópria para consumo humano.

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As principais recomendações para a população são:

  • Monitoramento: acompanhe as previsões meteorológicas e a qualidade do ar.
  • Hidratação: aumente a ingestão de água para manter as vias respiratórias úmidas.
  • Redução da exposição: evite atividades ao ar livre e mantenha portas e janelas fechadas.
  • O uso de máscaras deve ser avaliado individualmente, pois auxiliam na redução da exposição às partículas maiores, em especial para pessoas com condições crônicas, como pneumopatas, cardiopatas e pessoas com problemas imunológicos.
  • O uso de máscara cirúrgica, pano, lenço ou bandana é recomendado especialmente para populações que estão mais expostas ou próximas às fontes de emissão (focos de queimadas), pois podem diminuir o desconforto das vias aéreas superiores. O uso de máscaras de modelos respiradores (tipo N95, PFF2 ou P100) são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas por toda a população.
  • Atividades físicas: evite atividades ao ar livre em períodos de elevada concentração de poluentes e mantenha portas e janelas fechadas.
  • Orientações específicas para grupos vulneráveis: crianças, idosos e gestantes devem estar especialmente atentos a sintomas respiratórios e buscar atendimento médico imediatamente, se necessário.

Assista

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