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Maio registra maiores índices de chuva para o mês nos últimos 25 anos em SC

Informações ND Online

As chuvas intensas registradas nos últimos dias garantiram para o mês de maio os maiores índices pluviométricos dos últimos 25 anos, de acordo com a Epagri/Ciram (Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina). E tudo indica que as chuvas devam fazer parte da rotina do catarinense nos próximos meses.

Os índices pluviométricos de maio ficaram acima da média em todas as regiões de Santa Catarina.  O Oeste foi uma das regiões mais atingidas pela chuva nos últimos 30 dias. Apesar da média de 120 a 160 milímetros, os volumes chegaram a 280 mm a 300 mm. No Meio Oeste não foi diferente. Com média de 140 mm, a região apresentou volumes de 260 mm a 290 mm.

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Mas a chuva acabou sendo intensa em todas as regiões. A Grande Florianópolis, que tem uma média de 80 mm, apresentou volumes de 190 mm a 210 mm. De acordo com o meteorologista Marcelo Martins, os picos mensais de chuva foram 228 mm na Capital e 236,7 mm em Rancho Queimado. Já a região menos chuvosa foi a do Vale do Itajaí, mesmo assim com valores de 170 a 200 mm, acima da média da região (100 mm).

No Planalto Norte, o acumulado ficou por volta de 240 mm a 280 mm, também bem acima da média (120 mm). No Litoral Norte de SC, os índices foram similares ao Planalto Norte, porém alguns valores superaram facilmente os 300 mm, como em Joinville, com 328,2 mm, e Garuva, com 357,4 mm. “Muito acima do normal”, define Martins.

Porém, o Litoral Sul catarinense foi a região mais afetada com as fortes chuvas de maio. Os índices acumulados ao longo de maio foram quatro vezes maiores em relação à normalidade, que é de 80 mm. Timbé do Sul (507 mm), Laguna (498 mm), Tubarão (423 mm), Imbituba (414 mm) e Araranguá (413 mm) foram os municípios mais atingidos pela chuva no mês de maio em Santa Catarina.

Chuva deve prevalecer nos próximos três meses

De acordo com a previsão da Epagri/Ciram, a condição de chuva significativa deve prevalecer nos próximos três meses (junho, julho e agosto), com valores acima da média, principalmente em junho e julho. A explicação seria a influência do fenômeno El Niño, que mantém a nebulosidade com chuvas frequentes pelo Estado.

A presença mais frequente de correntes de jato (ventos fortes em níveis médios e altos da atmosfera) também contribui para intensificar as frentes frias, sistemas de baixa pressão e vórtices ciclônicos, que são os principais responsáveis pela chuva deste período em Santa Catarina.

Já a temperatura deverá estar acima da média climatológica. A nebulosidade e as chuvas frequentes amenizam o frio e as temperaturas mínimas ficam acima do esperado para a época do ano. Pelo menos duas massas de ar frio devem chegar com mais intensidade ao Sul do Brasil e provocar frio, porém com duração pouco prolongada, devido ao El Niño.

Apesar da previsão de um inverno ameno, com ondas de frio escassas e pouco duradouras, massas de ar de origem polar, típicas da estação, também devem chegar ao Estado para provocar a queda significativa da temperatura, com valores negativos nas áreas altas do Estado. A situação deve resultar na formação de geada ampla e não se descarta a ocorrência de neve entre julho e agosto nas áreas altas do Planalto Sul.


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