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Estiagem no Oeste Catarinense preocupa Casan; rios estão sendo monitorados

Informações Diário Catarinense

Foto: Agência Brasil

O Oeste Catarinense já registra dois meses com chuvas abaixo da média. Alguns rios da região já tiveram a vazão reduzida, mas isso ainda não teve impacto no abastecimento das cidades. Segundo o superintendente regional de negócios da Casan, Daniel Scharff, os sistemas aguentam a estiagem até o fim do agosto, mas já há desabastecimento pontual. Chapecó (SC) é uma das cidades que preocupa a companhia, caso a estiagem prossiga.

“Em Abelardo Luz, tivemos diminuição no fornecimento de 30 litros por segundo para 25 litros por segundo, devido à redução da vazão do rio Chapecó. Em alguns momentos pode ficar sem abastecimento nas partes mais altas. A situação lá é de atenção. Também tivemos que remanejar a profundidade da bomba em Quilombo. Os rios também estão mais baixos em Passos Maia e Concórdia. Mas o abastecimento não está comprometido” disse Scharff.

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Daniel cita que Chapecó é outra cidade que preocupa caso a estiagem prossiga, por ter o maior consumo. Ele fala que o Lajeado São José, onde está a barragem do Engenho Braun e que abastece o município, aguenta bem a estiagem.

Outra barragem que abastece a cidade, que consome 600 litros por segundo, é a Santa Terezinha, no rio Tigre, em Guatambu. Lá já é possível ver as margens de terra, onde a água já baixou.

De acordo com o pesquisador do Centro de Pesquisa em Agricultura Familiar da Epagri, Ivan Baldissera, em julho choveu apenas 44,6 milímetros em Chapecó, o que representa apenas ¼ da média do mês, que é de 176,2 milímetros. Em julho foram 96,8 milímetros, abaixo da média mensal, que é de 153 milímetros. Em agosto choveu apenas 9,9 milímetros e a média é de 138,6 milímetros.

“Agosto geralmente é um mês que chove pouco. Mas apesar de pouca chuva nos últimos dois meses, o impacto nos rios é menor, pois temos dias curtos, com pouca insolação, o que mantém a umidade. Se fosse no verão teríamos problema. No campo o impacto nessa época também é pequeno. Afeta algumas pastagens mas o trigo gosta de tempo seco e frio” finaliza Baldissera.

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