Após participar, junto ao clube, de uma ação social na oncologia pediátrica do Hospital Regional do Oeste, o atleta Cauã Dacol – da categoria Sub-20 do Verdão – foi tocado pela experiência e sentiu a necessidade de ir além. Nesta semana, o atleta voltou ao local para visitar os pequenos que estão em tratamento e presenteá-los com brinquedos adquiridos por ele com o salário recebido do clube e economizado ao longo do ano. E se é verdade que o bem é contagioso, Cauã fez questão de compartilhar a vivência para garantir que mais pessoas sejam tocadas pelo desejo de ajudar quem precisa.
“Desde a minha primeira visita ao hospital, fui muito tocado. Passei a ter uma nova perspectiva sobre a vida e o sentido dela. Às vezes a gente complica, se preocupa com coisas banais, mas a gente percebe que o que realmente importa é a saúde e compartilhar com os outros o que Deus nos concede. No caso, Ele me deu a condição de comprar os presentes, de ir até lá para brincar com as crianças. E elas me concedem a maturidade delas, porque mesmo tendo tão pouca idade, elas conseguem enxergar a vida de uma forma diferente, conseguem compartilhar a essência de estar sempre sorrindo, apesar das dificuldades”, ressaltou.
Mais do que alimentar o sonho de se tornar atleta profissional e construir uma carreira sólida no futebol, Cauã já percebeu e fez questão de destacar um propósito que está além dos gramados: o de fazer o bem e transformar vidas através dele.
“São crianças iluminadas, são famílias guerreiras, e mesmo um gesto simplório – como passar uma tarde lá, dedicando um tempo a eles – é muito valorizado. Isso é algo que o futebol me proporcionou: ir até lá, brincar com elas, jogar bola, inspirar elas de alguma forma, é uma das coisas mais lindas que o esporte pode me proporcionar. Então, sou grato ao clube por ter nos apresentado esse projeto, grato pela experiência e principalmente grato a essas crianças, que nos ensinam tanto” acrescentou.
Por fim, Cauã voltou a falar sobre o desejo de influenciar pessoas através da sua atitude. “É realmente uma experiência única e só quem vive sabe sentir a felicidade que é poder ajudar o próximo. Se a partir dessa ação eu puder influenciar pelo menos uma pessoa a fazer o mesmo, já sentirei que meu propósito foi cumprido” finalizou.